SMS: Hora de expedientes & arranjinhos

Tal como o mosquedo a sair dos ovos da coisa podre, assim também esta gente salta mal sente impunidade no furar a lei, o costume e a moral pública. E tal como as térmitas, sobretudo na sua fase alada, são insectos socialmente organizados, até com diferenças marcadas. mas encobertas, entre as suas classes sociais, e que são as castas. Quando promovidas à categoria de seres humanos, a sua principal fonte alimentar já não é a madeira e o papel, mas os expedientes e arranjinhos. Aí temos esta gente a atuar.

Obras clandestinas no momento em que as fiscalizações trabalham online, casas despejadas nos montes atrás das moitas, furos sem que ninguém saiba ou dê conta, corte e abate de árvores independentemente de estarem protegidas ou não, mentira e fraude quanto a trabalhadores em lay-off, pactos de silenciamento das instituições públicas para proteger compadres e comadres, tudo isto se vai juntando como erva e ramos secos para as queimadas tão ao gosto dos populistas e dos extremistas de todo o sempre. Não é só de agora. E já se nota bastante fumarada.

Agora, para se defenderem de algum inseticida eficaz ou para dissimularem os expediente e arranjinhos com que perversamente sobrevivem, as térmitas, repetindo a história, atacam a Cultura, minam a Honestidade, ridicularizam a Política, deitam abaixo o sistema de Representação, e mal se sintam na fase de maturidade e em condições para intervenção pública supostamente com credibilidade, atacam o Regime e armam-se em campeões contra o Regime sem especificarem que regime propõem em alternativa. Não especificam porque as térmitas não querem nenhum regime – apenas almejam uma Situação. Almejam uma Situação dos expedientes e arranjinhos.

Flagrantes mudanças: Sim, têm que acontecer. Os decisores que são eleitos, eleitos foram ou vão ser. Os outros, os nomeados, ou fazem o trabalho de casa muito bem feito, ou então…

Carlos Albino

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