Somente 5,4% dos portugueses aceita veículo elétrico como alternativa ao seu carro

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Os portugueses já ouviram falar do veículo elétrico, que menos de metade associa a automóvel não poluente, mas somente 5,4 por cento encaram como alternativa ao seu carro atual, conclui um estudo divulgado pela Agência para a Energia (ADENE).

Do total de 1663 inquiridos em todo o país, 96,5 por cento conhecem ou têm informação sobre o assunto e, em média, 11,7 por cento dizem ter a intenção de adquirir um veículo elétrico, uma percentagem que é de 27,9 por cento em Torres Vedras e de 25 por cento em Aveiro.

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O estudo realizado pela Data E, a pedido da ADENE, refere que, ao contrário, este tipo de carro parece ter menos adeptos em Santarém, onde somente 2,7 por cento daqueles que responderam ao inquérito apontam a intenção de comprar.

Cerca de 67 por cento dos inquiridos referem não pretender comprar carro e 6,7 por cento vão fazê-lo este ano.

Os veículos a gasolina ou gasóleo de baixo nível de emissão de poluentes têm a preferência de 12,9 por cento dos participantes no estudo e o veículo híbrido, que contempla tanto a possibilidade de utilizar a energia elétrica como combustível, reúne 7,1 por cento de intenções de compra.

Os portugueses analisariam com mais atenção a mudança para um veículo elétrico se tivessem incentivos como redução do imposto automóvel (para 41,7 por cento), benefício fiscal no IRS (35,1 por cento) ou redução no preço do carro (24,1 por cento) ou redução do IVA (23,8 por cento).

Para 74,1 por cento dos inquiridos, o preço do veículo elétrico devia ser mais baixo e para 20,8 por cento deve manter-se nos atuais valores.

Aliás, mais de metade dos participantes no inquérito (55,7 por cento) garantem que não tencionam comprar um veículo elétrico se o preço for mais elevado que o pago por um automóvel tradicional.

O setor dos transportes é um dos responsáveis pela emissão de gases com efeito de estufa que está a afetar a camada de ozono. Por isso, alguns países apostam na adoção de soluções menos poluentes, como veículos elétricos ou a gás natural.

O inquérito foi realizado nas 21 cidades que aderiram ao projeto MOBI.E (Mobilidade Elétrica).

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