A agência de notação anunciou terça-feira que procedeu ao corte de notação em 37 instituições financeiras de dimensão mundial. O impacto nas bolsas asiáticas, as primeiras a abrir dia 30 de novembro (quarta-feira), foi negativo.
A agência Standard & Poor’s anunciou ao final da tarde de terça-feira nos Estados Unidos (já noite na Europa) a decisão de ter procedido ao corte de notação em 37 instituições financeiras de dimensão mundial sedeadas na União Europeia, Estados Unidos, China, Japão, Suíça e Brasil.
Entre os bancos afectados na zona euro encontram-se o BNP Paribas, o Crédit Agricole e a Société Générale, em França; o Intesa San Paolo e o Unicredit, em Itália; o Santander e o BBVA, de Espanha; o ING holandês; e o Commerzbank e o Deutsche Bank, na Alemanha.
Ainda da União Europeia, foram afetados pelos cortes quatro bancos britânicos (Barclays, RBS, HSBC e Lloyds), dois suíços (Crédit Suisse e UBS) e um nórdico (Nordea).
Entre os BRICS, no Brasil, foi cortada a notação do Itaú, e na China foram afetados dois bancos (Banco da China e o China Construction). Na Àsia também foram afetados três bancos japoneses, o Sumitomo, o Mizuho, e o Mitsubishi.
Finalmente, nos Estados Unidos, foram revistas as notações de todos os pesos pesados de Wall Street: Bank of America, Merrill Linch, Bank of New York Mellon, Citigroup, Morgan Stanley, Goldman Sachs, JP Morgan, e Wells Fargo.
A lista completa com as novas notações atribuídas pode ser consultada no blogue ZeroHedge.
O impacto foi negativo nas bolsas asiáticas que abriram dia 30 de novembro ainda era terça-feira nos Estados Unidos.