Suspeito bombista liberta maioria dos passageiros do avião da EgyptAir desviado para Chipre

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Um voo doméstico da EgyptAir, que partiu na manhã desta segunda-feira do aeroporto de Alexandria para o Cairo, foi sequestrado por pelo menos um homem, informou pelas 7h30 da manhã em Lisboa a porta-voz da companhia aérea, citada pela Bloomberg, pedindo para não ser identificada segundo políticas da própria empresa.

De acordo com a mesma fonte, o responsável pelo desvio do voo MS181 da EgyptAir exigiu que este aterrasse no aeroporto cipriota de Larnaca — que, segundo a Associated Press, foi encerrado devido a uma ameaça de bomba dentro do Airbus A320. Todos os voos com aterragem prevista em Larnaca estão a ser redirecionados para o aeroporto internacional de Paphos. O suspeito terá exigido que lhe seja concedido asilo no país.

Pelas 9h da manhã em Lisboa, a televisão estatal cipriota, citada pela SkyNews, identificou o pirata como sendo Ibrahim Samaha, um cidadão egípcio de 27 anos. Segundo o canal Al-Arabyia horas antes, o homem terá dito ao piloto do voo que tem um cinto de explosivos. Por causa disso, o avião foi forçado a aterrar numa zona especial isolada do aeroporto de Larnaca.

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A CNN Greece tinha inicialmente noticiado que o avião partiu de Alexandria com 81 passageiros e um número desconhecido de tripulantes a bordo. Mas segundo a SkyNews, são 55 e não 81 os passageiros, a par de sete tripulantes da companhia egípcia, que foram feitos reféns por um ou mais suspeitos.

A correspondente do canal americano avançou, pelas 8h da manhã em Lisboa, que pelo menos 20 passageiros já tinham sido libertados, dizendo que não há para já confirmação de outros envolvidos nem provas de que o pirata esteja de facto armado com explosivos.

A mesma estação tinha avançado que pelo menos oito cidadãos britânicos e dez americanos seguiam a bordo do voo MS181, sem especificar se se tratam de passageiros ou membros da tripulação. Essa informação foi entretanto atualizado, dando conta de que serão quatro os cidadãos do Reino Unido que estão entre os passageiros, a par dos dez americanos. Fontes avançaram à Sky que haverá ainda um irlandês entre os reféns.

A EgyptAir já confirmou na sua conta oficial de Twitter que, em negociações com as autoridades do aeoporto de Larnaca, o suspeito aceitou libertar quase todos os passageiros à excepção de quatro estrangeiros e dos sete tripulantes a bordo. A SkyNews transmitiu em direto a libertação de alguns dos passageiros.

Joana Azevedo Viana (Rede Expresso)

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