.
A Operação de Reabilitação Urbana (ORU) da cidade de Tavira, lançada pelo executivo socialista liderado por Jorge Botelho, apresenta atualmente um nível de execução de 34 por cento em intervenções de âmbito privado e de 62 por cento em termos de intervenções públicas.
Os resultado foram apresentados na última semana à assembleia municipal, que aprovou o relatório de monitorização e a alteração da estratégia de reabilitação com vista à substituição dos imóveis já reabilitados (privados e públicos) por outros que careçam de intervenção.
A referida alteração teve em conta o nível de execução da ORU atingido, a existência de requerimentos para inserção de imóveis na categoria “Imóveis de Intervenção Profunda – Nível 2” e de vários imóveis em avançado estado de degradação na área da ORU.
Nos últimos dois anos, em termos de reabilitação de âmbito privado, dos 59 casos profundos identificados na Estratégia de Reabilitação Urbana da Cidade de Tavira (ERUCT) seis encontram-se com projeto em análise, dez em execução e quatro com obra concluída. Refira-se que a autarquia concedeu isenções no valor estimado de 67.961,24 euros, enquanto o valor total de investimento privado realizado corresponde a 1.269.024,40 euros.
Em termos públicos, encontra-se concluído um projeto, três estão com obras em curso e quatro requalificações já estão terminadas. A previsão de investimento público é de 1.309.293,61 euros, sendo o montante total comparticipado no âmbito do QREN (executado até 31 de dezembro de 2015) de 1.070.493,10 euros.
O executivo camarário sublinha que, apesar da atual conjuntura económica internacional desfavorável, ocorreram “avultados investimentos” na reabilitação urbana.
“As intervenções em imóveis degradados, de iniciativa particular, foram muito estimuladas pelos incentivos concedidos pelo Município de Tavira, os quais se traduziram na isenção do pagamento de um conjunto de taxas municipais. Por sua vez, as intervenções de âmbito público apresentaram um elevado nível de execução e são fortes as expetativas de execução total no período estipulado para o efeito.”, explicam os responsáveis autárquicos.
.
.
