O Dia da Floresta Autóctone celebra-se este sábado, dia 23 de novembro. Tavira associa-se a esta celebração por intermédio de uma ação de reflorestação, cujo início está previsto, para as 09h30, a partir do Parque de Lazer do Perímetro Florestal da Conceição.
A iniciativa visa a plantação de espécies em toda a Península Ibérica, bem como estimular o voluntariado ambiental, através da participação ativa da população. A par disso, esta ação tem como finalidade a recuperação de áreas ardidas, no concelho.
Decorre, também, amanhã, no Centro Ciência Viva de Tavira, pelas 15h30, a palestra “A problemática das invasoras no Perímetro Florestal da Conceição” (técnico do ICNF) e, pelas 16h00, a conferência “Pêgo de Inferno: Cascata(s) de/com história(s)” pelo geógrafo Alberto Corvo.
Reconhece-se, atualmente, o papel que as florestas têm na conservação do solo, na regulação do clima e do ciclo hidrológico enquanto suporte de biodiversidade fundamental à vida quotidiana.
Em Portugal, a floresta natural tem vindo a desaparecer ou encontra-se descaraterizada. Esta situação deriva da adoção de modelos silvícolas baseados na simplificação dos ecossistemas florestais, reduzindo-os a conjuntos de árvores da mesma espécie alinhados. Estas são, muitas vezes, exóticas e de rápido crescimento.
As espécies autóctones estão mais adaptadas às condições climatéricas do território, visto que são mais resistentes a pragas, doenças e períodos longos de estio e chuvas intensas.
A importância da preservação das espécies autóctones é uma preocupação da autarquia tavirense, daí a colaboração com o Centro Ciência Viva de Tavira, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Junta de Freguesia Conceição e Cabanas na comemoração desta data.
