Foi graças a um anúncio na internet que hoje podemos ouvir o primeiro ‘single’ dos ‘Electric Gold’ – uma banda de rock composta por quatro amigos algarvios que querem marcar a diferença na música e no mundo. O videoclipe de ‘Ego’ está disponível em todas as plataformas digitais desde dia 20 de novembro. Ao mergulharmos na sua música ousada deparamo-nos com uma mensagem de “energia, garra e verdade”.
Depois de cerca de dois anos de ensaios, testes, concertos e de muito trabalho em estúdio, Mariana Salgueiro (voz), Bruno Barras (bateria), António Gonçalves (guitarra) e Hugo Domingues (baixo) apresentam a sua primeira grande criação – ‘Ego’ – um tema que aborda a importância de “despirmos o nosso ego para assistirmos a uma realidade verdadeira e vivermos a nossa essência como seres triunfantes”, descreve a vocalista ao JA. A música é acompanhada por um videoclipe realizado por David Gonçalves (Artistatuga).
O single pertence ao primeiro EP dos ‘Electric Gold’ intitulado ‘The Great Reset’, que será lançado “no primeiro trimestre de 2023”, adianta Bruno Barras, que se diz “ansioso” pela chegada desse momento para o qual tantas horas dedicam. “O EP foi produzido, captado e misturado pelo grande Vítor Bacalhau, guitarrista de blues internacionalmente conhecido, no seu estúdio Coalman Recordings, e masterizado pelo Frederico Cristiano”, explica o baterista.
A história dos ‘Electric Gold’ começou a escrever-se há dois anos atrás. Mariana Salgueiro já tinha alguns vídeos a cantar e tinha a “ambição de lançar um projeto musical”. Por isso, colocou um anúncio na internet à procura de músicos para se juntarem a ela naquela que seria a aventura das suas vidas. O destino já a tinha feito cruzar-se com Bruno Barras, com quem hoje partilha também o coração, sendo o baterista o primeiro a juntar-se ao projeto. Depois chegaram Hugo e António. A partir daí, nunca mais pararam. Foi numa sala de ensaio em Loulé que foram trabalhando com ‘covers’ e explorando o talento de cada um.
Contam ao JA que perceberam que fazia sentido formar uma banda de uma forma “muito orgânica”. “A vontade era unânime, estamos em sintonia e havia um objetivo comum: compor músicas originais e deixar algo no mundo que fosse nosso”, explica o baterista. O rock, dizem, “está no coração dos quatro” e foi esse o caminho que seguiram “sem se questionarem”. Apesar de cada elemento ter as suas influências, a forma comum que encontraram para se expressar foi através daquele estilo musical “por fazer sentido e por ser sinónimo da energia que queremos transmitir para o público”, acrescentam.
Assumindo-se como “quatro personalidades energéticas e fortes de coração”, os elementos da banda viveram um ‘boom’ de concertos entre março e julho deste ano – momentos em que aproveitaram para testar músicas, ver como as pessoas reagiam às sonoridade, às letras e ao próprio visual que levam para os palcos, que caracterizam como “excêntrico” e que traduz “a felicidade” que sentem em palco. Apesar de ter sido um “processo de descoberta”, os ‘Electric Gold’ ilustram as suas atuações com vestes, acessórios e maquilhagem arrojada que os fazem sentir-se “especiais” e que acaba por ser um alter-ego de cada um.
Com ‘Ego’, a voz da banda confessa que gostava “que as pessoas interiorizassem e sentissem a música”. Não só o instrumental, mas também “a letra e a mensagem que esta música passa – uma história de renascimento – um renascer pessoal, um acordar para o mundo em que vivemos e para momento em que despimos a ideia de que somos melhores do que os outros e que não nos está a levar a lado nenhum”, vinca.
No futuro, “chegar ao coração das pessoas” é o principal objetivo. “Queremos que as pessoas se relacionem e se identifiquem com as letras, com a proximidade e com uma ideia de igualdade. Queremos fazer algo para as pessoas a partir de uma música que antes era nossa e que agora é do mundo”, reforça Bruno Barras. “Fazer mais concertos, estar nos maiores festivais e cantar para grandes públicos” são outras das ambições da banda, que sabe que terá de lutar “até lá chegar”.
O grupo musical louletano já atuou em diversos palcos algarvios como o Bafo de Baco (Loulé), o Festival BenFest na Associação Recreativa e Cultural de Músicos (Faro) e na Casa das Virtudes (Faro).
