Teresa Caeiro quer Observatório do Atlântico no Algarve

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A deputada do CDS-PP Teresa Caeiro, eleita pelo círculo de Faro, defende a instalação do Observatório do Atlântico no Algarve.

Salientando a existência na Universidade do Algarve do Centro de Ciências do Mar (CCMAR), Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) e Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Conhecimento (CRIA), e tendo em conta a oferta do reitor de ali acolher o novo projeto, a deputada do CDS-PP questionou a ministra da tutela sobre se não considera pertinente a localização do Observatório do Atlântico naquela Região, concentrando desse modo valências e recursos que, já existindo, poderão ajudar a potenciar e consolidar mais rapidamente os seus objetivos.

No início de março, a ministra do Mar afirmou a intenção de criar o Observatório do Atlântico, com o objetivo de “criar um observatório de excelência na área da investigação científica para promover o conhecimento e a capacitação de recursos humanos em Mar profundo no Oceano Atlântico, potenciando a liderança mundial nesta área de conhecimento e a sua exploração económica sustentável”.

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Ainda de acordo com afirmações proferidas pela ministra, a meta deste observatório será “promover dinâmicas entre empresas investidoras e a comunidade científica, estimulando a participação portuguesa em áreas emergentes, com especial interesse para indústrias como a farmacêutica, a agroalimentar e cosmética e a biotecnologia ‘azul’”, mas também “fomentar as competências para intervenção ‘offshore’, em particular na exploração petrolífera e na mineração”.

É também intenção da tutela que este observatório seja “o topo da investigação sobre o Atlântico, sobre o mar profundo, sobre todas as componentes do mar em Portugal, e terá de ser o elo que vai potenciar o funcionamento em rede de todos os centros de investigação que temos em Portugal”.

“Temos a pretensão de que este pode ser um elemento de ligação e de fomento de ‘networking’ entre os vários centros de investigação e que a rede possa também ser alargada a centros estrangeiros e que sejam importantes em termos de certificação e de reconhecimento internacional”, garantiu a governante.

Aquando da sua deslocação recente a Faro, no final de março, para uma sessão promovida na Universidade do Algarve, a ministra reafirmou a intenção e disse “querer, até ao final do ano, definir o perfil e a localização do futuro Observatório do Atlântico, organismo que quer lançar em conjunto com o Ministério da Ciência”, e concretizar em 2017.

Nesta altura, o reitor da Universidade do Algarve mostrou-se disponível para acolher a sede do Observatório, por ser o Algarve o “ponto mais central” na área da investigação do mar, tendo em conta, também, a localização dos Açores.

O mar representa um enorme potencial na produtividade e criação de emprego, significando, por isso, um pilar incontornável para o desenvolvimento da economia nacional.

A Europa tem uma grande vantagem mundial porque representa 7% da população mundial e produz 30% do conhecimento, sendo que desses 30% uma grande parte é investigação e inovação na área da economia azul.

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