Trabalhadores agrícolas aterram na portela e ficam retidos em Castro Marim

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Um grupo de homens e mulheres de nacionalidade romena está retido na vila de Castro Marim depois de ter sido impedido de entrar em Espanha pelas fronteiras do Caia (Elvas) e Ponte do Guadiana, Castro Marim, onde queriam entrar para trabalhar na apanha de fruta, próximo de Sevilha, disse ao JA fonte da Câmara de Castro Marim.

Os romenos chegaram no domingo ao aeroporto da Portela provenientes de Bucareste e, na segunda-feira, dirigiram-se, em vários táxis, à fronteira do Caia, mas as autoridades espanholas não os deixaram passar, apesar de estarem na posse de contratos de trabalho, adiantou Filomena Sintra, vereadora da Câmara de Castro Marim.

Os migrantes acabariam por pernoitar em Elvas de segunda para terça-feira, graças aos bons préstimos do município local, de acordo com a mesma fonte.

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Já na terça-feira, os romenos dirigiram-se, também em táxis, à fronteira do Guadiana, quase 300 quilómetros para sul, mas também aí foram barrados, ao princípio da tarde de terça-feira.

Devido a razões ainda por apurar, os romenos acabariam por fazer a pé o percurso entre a fronteira e a vila de Castro Marim.

“Tomei conhecimento desta situação às 16:15 da tarde de segunda-feira. Avisámos a Segurança Social, que disse não ter meios para os abrigar. Por razões humanitárias, abrigámo-los num ginásio escolar, contíguo ao pavilhão que se encontra afeto à receção de infetados pelo vírus”, explicou ao JA Filomena Sintra.

As refeições estão a ser providenciadas no refeitório escolar pela Santa Casa da Misericórdia local.

A vereadora, que segue de perto a situação, aguarda agora que as autoridades consulares de Portugal e Espanha se entendam sobre o destino dos migrantes, que estão a ser enquadrados por uma patrulha da GNR e assistidos pela Câmara de Castro Marim.

João Prudêncio

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