Trabalhadores de parque eólico acusados de provocar incêndio

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O fogo que consumiu a serra algarvia, entre 18 e 22 de julho, devastando mais de 26 mil hectares de território dos concelhos de Tavira e São Brás de Alportel, terá sido desencadeado por uma queimada de combustão lenta, que os trabalhadores da empresa de construção do parque eólico do Cachopo terão ateado para produzir carvão.

Estas são as primeiras conclusões da investigação que está a ser conduzida pela Polícia Judiciária. Os trabalhadores da empresa (não se sabe ainda quantos) foram constituídos arguidos no início desta semana, por suspeita de serem os culpados do incêndio.

A queimada que os arguidos estavam a fazer no local, junto um poste de energia, implica a utilização de grandes quantidades de lenha a arder no interior de um monte de terra e é normalmente usado para produzir carvão. O incêndio em causa terá começado quando o cume do monte de terra abateu sobre a lenha em combustão e foram projetadas fagulhas a vários metros de distância.

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O caso continua a ser investigado pela PJ, mas já se sabe desde o primeiro dia dos incêndios que terão sido os próprios trabalhadores da empresa de construção que chamaram os bombeiros.

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