Tragédia na praia Maria Luísa faz 10 anos em agosto… e o perigo continua à espreita

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Foi há 10 anos que o país ficou em choque. No pico do verão, a derrocada de uma rocha de grandes dimensões tirou a vida a cinco pessoas, na praia Maria Luísa, em Albufeira. Desde então, a proteção civil tem alertado para “a necessidade de comportamentos mais cautelosos” por parte dos banhistas. Porém, como constatou esta semana o JORNAL do ALGARVE, muitos turistas continuam a ignorar os avisos e permanecem em locais instáveis

Dez anos depois da tragédia na praia Maria Luísa, que vitimou mortalmente cinco pessoas, e apesar de todos os esforços e dos alertas das autoridades para minimizar os riscos, muitos banhistas continuam a arriscar a vida debaixo das arribas instáveis das praias algarvias. “A natureza é imprevisível, como todos deviam saber, até pelo que aconteceu no passado”, frisa a proteção civil, renovando o apelo aos veraneantes para que tomem as devidas precauções neste verão. “A segurança depende em primeiro lugar de cada um”, sublinham os responsáveis pela segurança nas praias.

Perante a constante ameaça que paira sobre os banhistas mais incautos e imprudentes, a proteção civil e a autarquia de Albufeira realizam, durante os meses de julho e agosto, diversas ações de sensibilização para o perigo das arribas.

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“Desfrute do verão em segurança” é o lema desta nova campanha, que, a exemplo dos anos anteriores, pretende alertar os veraneantes para o respeito da sinalética e a tomada de medidas de proteção nas praias.

“Esta campanha de segurança nas praias visa sensibilizar para a necessidade de comportamentos mais cautelosos por parte de todos aqueles que fazem praia. Tal como em anos anteriores, pretende-se alertar os veraneantes para o respeito da sinalética e a adoção de medidas de proteção adequadas”, explica a proteção civil.

Segurança depende do comportamento dos banhistas

Numa altura em que as praias algarvias estão apinhadas de turistas, o objetivo destas ações é mostrar, acima de tudo, que os veraneantes devem evitar a permanência em locais instáveis, respeitar a sinalização de perigo existente nas praias, frequentar praias vigiadas e não se abrigarem do sol e do vento junto às arribas.

No entanto, como se pode constatar em vários locais do barlavento algarvio identificados há vários anos com perigo, estes são conselhos que muitos banhistas insistem em ignorar…

Leia a notícia completa na edição em papel.

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