Três imigrantes marroquinos que precisaram de tratamento já tiveram alta

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Os três imigrantes ilegais que hoje foram transportados ao Hospital de Faro após terem sido intercetados numa embarcação, perto da barra da Culatra, junto a Olhão, com outras nove pessoas a bordo, já tiveram alta, disse fonte hospitalar.

A mesma fonte tinha adiantado que as três pessoas atendidas não tinham ferimentos graves e, cerca das 10:15, referiu que tinham podido deixar o Hospital de Faro, após receberem alta das equipas médicas que os observaram.

“Confirmamos a entrada no serviço de urgência de três pessoas acompanhadas pelas autoridades, que terão vindo da embarcação em causa. Mais informamos que nenhum destes utentes inspira cuidados”, tinha referido previamente a fonte hospitalar.

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As três pessoas atendidas no hospital devem agora juntar-se ao restante grupo de imigrantes ilegais, que seguiam na embarcação sem documentos, para serem ainda hoje ouvidos por um intérprete do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), disse fonte desse organismo.

A mesma fonte adiantou à agência Lusa que os 11 homens falam “muito pouco francês” e que só depois de o SEF avaliar toda a situação destas pessoas é que será tomada uma decisão sobre o seu destino.

A Polícia Marítima informou ter detetado na madrugada de hoje a embarcação com os 11 imigrantes ilegais a bordo, junto a Olhão, perto da entrada da barra da Culatra, ilha-barreira da ria Formosa que está em frente a Olhão, mas pertence ao concelho de Faro.

Na ocasião, a mesma fonte adiantou que três destes imigrantes tiveram de ser transportados ao Hospital de Faro para despistar problemas de saúde.

Conforme disse à agência Lusa o comandante André Morais, da Polícia Marítima de Olhão, a embarcação de madeira foi detetada cerca das 04:30.

Os homens, “provavelmente vindos do Norte de África”, têm idades compreendidas entre os 21 e os 30 anos.

“Foram levados para o comando da Polícia Marítima de Olhão para tentativa de identificação e serão entregues ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras”, explicou.

Em dezembro, oito migrantes de nacionalidade marroquina desembarcaram na praia de Monte Gordo, no distrito de Faro, e foram acolhidos por Portugal ao abrigo do quadro de proteção internacional aplicado a outros estrangeiros resgatados no mediterrâneo que chegaram ao país provenientes de países como Itália e Malta.

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