Tribunal obriga hotel de Vilamoura a reintegrar trabalhadores despedidos

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Depois de, em março de 2018, o Tribunal da Relação de Évora ter considerado ilícito o despedimento, efetuado em novembro 2016, da ativista sindical Lucília Pereira e de Joaquim Costa e Mário Guerreiro, os dois representantes sindicais eleitos pelos trabalhadores do Hotel Crowne Plaza Vilamoura, e de ter condenado a empresa a reintegrar estes trabalhadores nos seus postos de trabalho e a pagar-lhes os salários desde o despedimento, o Supremo Tribunal de Justiça veio esta semana, no seguimento do recurso interposto pela empresa, confirmar a ilegalidade deste despedimento.

“É uma grande vitória do sindicato e dos trabalhadores envolvidos neste processo que vêem, assim, confirmado aquilo que sempre afirmaram: que este despedimento não tinha qualquer sustentação legal e que o mesmo só serviu para tentar calar a luta dos trabalhadores daquele hotel por melhores salários e melhores condições de trabalho e de vida”, refere o Sindicato da Hotelaria do Algarve, frisando que “não irá ceder perante a ofensiva antidemocrática de alguns patrões do setor que tentam usar as forças de segurança e os tribunais para tentarem demover os trabalhadores de lutarem por melhores salários”.

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