Tropas internacionais continuarão no Afeganistão após transição

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O secretário-geral da NATO diz que as forças internacionais vão permanecer no Afeganistão, após o período de transição, embora o objectivo seja que venham a desempenhar apenas um papel de apoio na segurança. A chefe da diplomacia norte-americana, Hillary Clinton, afirmou hoje no arranque da conferência de Cabul, que «o mundo está com o Afeganistão» e que ainda «há muito trabalho a fazer» neste país no combate à corrupção.

Por sua vez, o presidente afegão manifestou vontade de tomar em 2014 as rédeas da segurança no país. O secretário-geral da NATO assegurou que tudo deverá acontecer de forma gradual. As forças internacionais permanecerão no Afeganistão depois do período de transição, que deverá ocorrer até final de 2014, altura em que deverá ser dado o controlo da segurança ao Exército e à polícia afegãos.

«A transição será feita gradualmente, com base numa avaliação da situação política e de segurança, de modo a que seja irreversível», declarou Anders Fogh Rasmussen em Cabul, na conferência de doadores do Afeganistão. Após a transição, «as forças internacionais não partirão. Passarão simplesmente a um papel de apoio», acrescentou o secretário-geral da NATO. Segundo um documento preparatório da conferência de doadores obtido pela AFP, com data de 17 de Julho, a comunidade internacional prevê que a transição da controlo da segurança no Afeganistão decorra até ao final de 2014.

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O documento não refere se as forças internacionais se retiram do Afeganistão em 2014. O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fixou Julho de 2011 como o início da retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou, por sua vez, que pretende que o regresso das tropas do país comece a ser organizado antes das eleições de 2015 no Reimo Unido.

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