Ucrânia pede auxílio militar a Washington

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A Ucrânia fez hoje um pedido formal de ajuda militar aos Estados Unidos para fornecimento de armas e munições. Washington hesita perante a hipótese de o gesto poder ser visto por Moscovo como provocatório, mas avança com uma entrega de alimentos a Kiev, destinados ao exército ucraniano.

O pedido de auxílio militar data da visita aos Estados Unidos do primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, que não se limitou a pedir apoio diplomático aos americanos. Segundo o “Wall Street Journal”, Yatsenyuk pediu ainda colaboração a nível de transmissão de informação.

Sanções em segunda fase

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A Europa avança com a segunda fase das sanções contra a Rússia decidida na reunião de quarta-feira do G7, ou seja, as nações mais poderosas do mundo: Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão, Canadá e Estados Unidos.

Os sete advertiram a Rússia contra a anexação da Crimeia, ameaçando que os seus Estados avançarão com “novas medidas, tanto individual como coletivas”, no caso de incorporação do território ucraniano na Federação Russa, escreve o site Spiegel Online.

Enquanto um comentário de Nikolaus Blome no Spiegel Online chamava perdedor a Vladimir Putin, o desanuviamento é neste momento uma miragem, confirmada pela imobilidade de Moscovo perante a proposta da diplomacia ocidental de criar um grupo de contacto para negociações diretas sobre a questão da Crimeia.

Ciberataques em cadeia

Os sites da presidência russa e do Banco Central sofreram ataques de pirataria cibernética que os deixaram inoperacionais durante várias horas, declarou um porta-voz do Kremlin, que reconheceu que os responsáveis não tinham sido identificados.

Os sites recuperaram parcialmente, mas o ataque continua ativo. Fonte do Kremlin reconheceu à agência ITAR-TASS tratar-se do maior ciberataque alguma vez sofrido pelo site da presidência russa.

Segundo o site Russia Today, diversos sites de media sofreram ciberataques na quinta-feira. Um cáucaso anónimo reivindicou a responsabilidade pelo assalto ao site do Canal 1, mas negou que tivesse alguma ligação com a situação atual na Ucrânia. Ao mesmo tempo, o canal de TV Russia 24 anunciou no seu site que os canais da TV estatal e da rádio VGTRK estava todos sob “ataque concertado intensivo”.

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