UGT e CGTP prometem o maior protesto de sempre em Novembro

ouvir notícia

Os secretários gerais da UGT e da CGTP prometeram hoje trabalhar para mobilizar todos os trabalhadores e a sociedade em geral para participarem na greve geral de 24 de novembro, para que esta seja a maior de sempre.

João Proença e Carvalho da Silva defenderam, em conferência de imprensa, a importância de se construir “a unidade na ação” e de se mobilizar os sindicatos, mesmo os independentes, e os trabalhadores “para se ter uma grande greve geral, a maior de sempre”, contra as novas medidas de austeridade.

“É esse o nosso objetivo claro e esperamos que seja alcançado”, disse o líder da UGT aos jornalistas, corroborado pelo secretário geral da CGTP, Carvalho da Silva.

- Publicidade -

Segundo João Proença, existem condições para que se concretize a 24 de novembro “a maior greve geral da administração pública”, em resposta à “maior agressão aos trabalhadores da administração pública”.

A greve geral “é uma greve muito importante para a sociedade portuguesa porque estão em causa direitos dos trabalhadores, ativos e reformados”, disse Carvalho da Silva.

Os dois sindicalistas foram unânimes em considerar que o objetivo da greve geral é reivindicar “mudanças políticas” que combatam o desemprego, as desigualdades e não imponham mais sacrifícios às camadas mais desprotegidas da sociedade.

“Estamos a assistir à imposição de políticas injustas, que não criam expetativas de redução do desemprego, da promoção do emprego e do desenvolvimento do país”, disse Carvalho da Silva.

A CGTP e a UGT decidiram hoje entregar no Ministério do Trabalho um pré-aviso conjunto para a greve geral de 24 de novembro, o que nunca tinha acontecido antes.

O anúncio foi feito pelos secretários gerais das duas centrais sindicais, que se reuniram hoje ao mais alto nível para discutir os objetivos da greve geral contra as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.

O Governo anunciou a 29 setembro um conjunto de medidas de austeridade com o objetivo de consolidar as contas públicas, entre as quais o corte de cinco por cento na massa salarial da função pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento.

Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.

AL/JA

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.