Um ano depois da morte de Michael Jackson

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Há exatamente um ano, um dos maiores ícones da música mundial morreu aos 50 anos, vítima de uma paragem cardíaca, na sua casa em Los Angeles.

Estava tudo bem. A maior estrela da música pop de todos os tempos estava prestes a voltar aos palcos depois de 10 anos ausente e já tinha 50 concertos esgotados em Londres. O artista, que durante a carreira chegou a uma fortuna de 7 bilhões de dólares, iria conseguir pagar as suas dívidas milionárias, faturando mais de 300 milhões de dólares com a tournée “This is It”.

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No vigésimo quinto dia de junho do ano de 2009, o coração de Michael Jackson parou. O primeiro veículo a dar a notícia foi o tabloide “The Sun” pela internet. O Twitter saiu do ar, devido à grande quantidade de mensagens postadas por segundo.

A notícia só foi oficialmente confirmada às 10 e meia da noite do horário de Los Angeles, quando Jermaine Jackson, irmão de Michael e ex-integrante do grupo Jackson Five, declarou que o cantor tinha morrido por volta das 2 da tarde, na Califórnia.

Michael Joseph Jackson nasceu na cidade de Gary, no estado da Indiana, Estados Unidos, no dia 29 de agosto de 1958.  Não é novidade que ele era um menino prodígio, e que já aos 11 anos mostrava uma maturidade e controle vocal de um artista veterano.

O curioso nessa trajetória é que Jackson começou a carreira com um comportamento de adulto, dinheiro, trabalho e grandes responsabilidades. E terminou a vida como uma criança solitária, enclausurada, no seu próprio mundo de fantasias.

Michael Jackson, em 45 anos de carreira, vendeu mais de 750 milhões de discos no mundo inteiro, marca que chegou a 1 bilhão de cópias um ano após a sua morte. É o artista que mais vendeu álbuns em todos os tempos.

Além disso, Michael recebeu 15 grammys, um Globo de Ouro, teve 41 canções que chegaram ao número um na Billboard e é o artista mais premiado, segundo o Guiness Book, Livro dos Recordes.

A persistência, o perfeccionismo e a vontade de se tornar o maior artista de todos os tempos fizeram, sim, de Michael Jackson um grande artista.

Porém, por um outro lado, essa obsessão de ser a maior das maiores estrelas, de ir à lua e de ser o único a vender bilhões e bilhões de discos no mundo tenha realmente matado o artista. Acredito que Michael tenha  bebido o próprio veneno do sonho americano.

Mas para nós, foi um artista que dedicou a maior parte da vida à música e às diversas formas de entreter o mundo. A passagem do menino Michael pelo planeta Terra foi, sem dúvida, rápida. Mas a sua obra, certamente, viverá para sempre e passará de geração em geração. Michael Jackson não será lembrado apenas como aquele louco, cheio de manias bizarras, mas sim, como um grande génio, que usou o marketing para romper as barreiras das etnias e para revolucionar a cultura do pop.

Érica Pinna /RCB

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4 COMENTÁRIOS

  1. Muito bem escrita e contada a trajetória deste que foi talvez a figura mais importante e influente da cultura pop mundial.
    Aproveito para indicar o filme: This is It!
    Vale e muito a pena.
    Cadu Cortez (Brazil)

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