Um avião e tanto mundo lá dentro

ouvir notícia

.

Pelo menos três britânicos e um israelita encontram-se entre os 150 mortos da queda do A320 da Germanwings, esta terça-feira nos Alpes franceses. “Não podemos afastar a hipótese de haver mais britânicos entre as vítimas”, disse esta manhã o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Philip Hammond. A notícia da morte de um cidadão israelita também foi confirmada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Eyal Baum, de 39 anos, vivia em Barcelona com a sua mulher e a sua irmã, disse à Rádio do Exército o responsável máximo pela diplomacia israelita, Liat Baum. “Era uma pessoa fantástica, sempre sorridente, de quem era fácil de gostar”, acrescentou o governante.

Entre os 144 passageiros e os seis tripulantes que viajavam de Barcelona, em Espanha, para Dusseldorf, na Alemanha, estavam, pelo menos 72 alemães e 35 espanhóis, informou esta manhã o patrão da Germanwings, Thomas Winkelmann.

- Publicidade -

Algumas horas depois, o secretário de Estado da Segurança do governo de Madrid referiu 49 vítimas. Francisco Martinez explicou em conferência de imprensa que autoridades tinham chegado a este número ao comparar a lista de passageiros com as informações recolhidas junto dos seus familiares.

Francisco Martinez disse ainda aos jornalistas que entre as vitimas estariam dois americanos, dois australianos, dois iranianos, dois venezuelanos, dois argentinos, um colombiano, um japonês, um dinamarquês, um belga, um holandês e um israelita.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês também já apresentou a sua lista. Segundo Laurent Fabius embarcaram no A320 da Germanwings cidadãos de 12 nacionalidades, sobretudo alemães e espanhóis. “Fui ainda informado de que a bordo do aparelho também estavam nacionais da Argentina, Austrália, Bélgica, Colômbia, Dinamarca, Grã-Bretanha, Israel, Japão, Marrocos, México e Holanda”, disse o responsável pela diplomacia francesa à BFMTV.

Durante uma visita ao gabinete de crise instalado no Ministério do Administração Interna, em Paris, o primeiro-ministro Manuel Valls referiu ainda a existência de um americano entre as 150 vítimas.

As discrepâncias entre os números de vítimas espanholas e as listas de nacionalidades divulgadas esta quarta-feira de manhã poderão ser explicadas pela existência de diversos passageiros com dupla nacionalidade.

Em declarações à imprensa esta manhã em Seyne-les-Alpes, o procurador-geral de Marselha, Brice Robin, disse que a identificação das vítimas deverá levar “várias semanas”.

RE

- Publicidade -

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.