Um milhão de euros no cofre do amigo de José Sócrates

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Carlos Santos Silva, amigo de infância de José Sócrates e ex-administrador do Grupo Lena, tinha um milhão de euros, em notas, num cofre alugado numa agência do banco Barclays, noticia esta manhã o jornal “i”.

Segundo o matutino, na semana de novembro em que José Sócrates e Carlos Santos Silva foram detidos, a investigação liderada pelo procurador Rosário Teixeira realizou buscas numa agência do Barclays no centro de Lisboa, onde encontou o cofre com o dinheiro, que suspeita pertencer ao ex-primeiro ministro.

Também estão sob investigação outros depósitos em dinheiro vivo pertencentes a Carlos Santos Silva, espalhados por mais de uma dezena de agências.

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Na terça-feira da semana passada, no mesmo dia em que foram efetuadas buscas na sede Portugal Telecom e na PricewaterhouseCoopers, o juiz Carlos Alexandre visitou uma agência do Barclays situada a 260 metros das instalações da PT, com o propósito de investigar os dados de Carlos Santos Silva que ali estariam guardados, acrescenta o “i”.

O ex-administrador do Grupo Lena, constituído arguido por suspeitas de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais, terá acumulado uma quantia de 23 milhões de euros, em contas na Suíça, que foram repatriados em 2010 para Portugal e depositados na conta do BES, igualmente sob investigação.

Os investigadores acreditam que o dinheiro colocado em nome de Carlos Santos Silva pertence na realidade a José Sócrates, que está detido preventivamente por suspeita de crimes de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.

RE

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