A Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) foi criada em março de 2015 para derrubar a hipótese – cada vez mais real – de construção de plataformas petrolíferas na região. Em declarações exclusivas ao JA, Manuel Vieira, que entregou a petição na Assembleia da República para que os deputados discutam os riscos da exploração de hidrocarbonetos, explica quem lucra e quem perde neste negócio. Depois de várias reuniões mantidas com representantes do Governo, o biólogo diz que a própria classe política possui “pouca informação” sobre o que está a acontecer, incluindo os poderes dados às concessionárias e as consequências dessas atividades. Tendo em conta os contratos assinados e a legislação em vigor, a PALP não duvida que, se nada for feito, a fase de produção pode estar mais perto do que se pensa…!
Isto numa altura em que faltam apenas seis meses para a primeira perfuração no Algarve. O consórcio formado pela empresa espanhola Repsol e a portuguesa Partex, que detém quatro concessões em mar no Algarve (Lagosta, Lagostim, Sapateira e Caranguejo) anunciou que vai avançar com a exploração de gás natural ao largo da região, já no próximo mês de outubro.
(Notícia completa na última edição do JA – dia 21 de abril)
Nuno Couto | Jornal do Algarve