A crise no norte da África será o tema principal da União Europeia (UE) e do Parlamento Europeu ao longo desta semana. A chefe da diplomacia da UE, Catherine Aston, desembarca hoje na capital da Tunísia. Ashton chega ao país num momento de instabilidade política depois da queda do presidente Zine Al-Abidine Ben Ali, a 14 de janeiro.
Paralelamente, a Itália declarou “emergência humanitária” porque 3 mil imigrantes tunisinos ingressaram no país nos últimos dias. A medida permite a libertação de fundos especiais e a contratação de funcionários para lidar com a situação. Os imigrantes pedem asilo político. As informações são da União Europeia e do Parlamento Europeu.
A insatisfação popular na Tunísia começou em meados de dezembro de 2010. Houve protestos isolados pedindo mudanças no governo. O ex-presidente fugiu da Tunísia e refugiou-se na Arábia Saudita. Em abril estão previstas eleições no país. Até lá, um governo provisório tenta manter a ordem na região.
O assunto será tema de uma sessão plenária, no Parlamento Europeu, na próxima quarta-feira, onde será discutida e aprovada uma resolução sobre a crise na Tunísia e também no Egito.
