Universidade do Algarve na linha da frente da investigação do cancro

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A Universidade do Algarve está a dar cartas na investigação em torno do cancro. Na semana passada, um grupo de investigadores da UAlg foi premiado e reconhecido internacionalmente na área do cancro da mama e do melanoma.

Estes investigadores, liderados por Wolfgang Link, identificaram um biomarcador para o diagnóstico de melanoma (cancro da pele), que também prevê a resposta a tratamentos quimioterapêuticos. Recentemente, o mesmo grupo, que pertence ao Centro de Investigação em Biomedicina (CBMR) da UAlg, foi distinguido pela Associação Laço no âmbito da sua investigação sobre o papel da proteína TRIB2 na formação e progressão do cancro da mama e na resistência à terapêutica.

Em relação ao montante do prémio (25 mil euros), o investigador considera que é sempre bom para ajudar a manter a investigação, mas considera que não chega para manter os padrões que estão na génese de uma investigação complexa. “É bastante importante que sejamos reconhecidos pelo nosso trabalho, para que possamos manter o alto padrão de investigação da UAlg e do Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina. Nestes tempos de crise, este prémio pelo menos permite continuarmos a investigar e, isso, é o mais importante”.

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Wolfgang Link realça o facto de, num curto espaço de tempo, três investigadores da UAlg terem sido distinguidos pela investigação desenvolvida em torno do cancro, o que, na sua opinião, “reflete a alta qualidade da investigação desenvolvida nesta universidade”.

No mês passado, Ana Teresa Maia e Pedro Castelo-Branco, investigadores do Centro de Investigação em Biomedicina da Universidade do Algarve (CBMR) com projetos de investigação na área oncológica, venceram a primeira edição dos Prémios de Investigação Maratona da Saúde. Os dois receberam 50 mil euros.

JA

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