Universidade do Algarve vai fazer rastreio em residências de estudantes

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A Universidade do Algarve (UAlg) vai iniciar um rastreio à covid-19 entre os estudantes que vivem em residências universitárias, uma medida de prevenção apesar da baixa incidência da doença na comunidade académica, disse à Lusa fonte da instituição.

Segundo a mesma fonte, a testagem à população das residências universitárias em Faro vai decorrer entre 31 de maio e 2 de junho, num universo de cerca de 500 pessoas, de forma gratuita e voluntária, a segunda operação após a testagem em massa realizada no arranque das aulas presenciais, em abril.

O rastreio através de testes antigénio vai ser feito por docentes da área da saúde, estando disponível para todos os residentes que se queiram inscrever, para depois se realizar no ‘campus’ de Gambelas, um dos dois polos universitários na capital algarvia.

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A instituição justificou a escolha deste universo por serem estudantes que “vivem juntos e estudam juntos”, sendo uma “amostra do universo total”, que irá permitir “validar” a baixa incidência da doença que se tem verificado na academia.

A UAlg efetuou um rastreio massivo antes do reinício da aulas presenciais, em 18 de abril, que abrangeu quase 5.000 alunos – o equivalente a 70% do total de alunos -, que aderiram ao processo de testagem sem “qualquer resistência” e onde foi detetado apenas “um caso positivo”.

Desde então, apenas o polo de Portimão, com cerca de 500 alunos, foi alvo de outra ação de rastreio, quando o concelho foi incluído na lista de risco, um vez que o número de casos no concelho de Faro não o obrigava a fazer nos ‘campi’ da capital algarvia.

O presidente da Associação Académica da Universidade do Algarve (AAUAlg) confirmou a ausência de relatos de “resistência à testagem”, realçando que depois da ação no reinício das aulas presenciais apenas se realizam testes quando há alunos que “regressam de confinamento”, por contacto com pessoas infetadas.

Quanto aos alunos que ainda nunca foram testados, o dirigente estudantil adiantou que o facto de os contactos terem sido feitos via “correio eletrónico institucional”, ao qual “muitos alunos não aderem”, pode justificar, em parte, os 30% que não compareceram à testagem, a somar aos que estavam fora da região.

Com as aulas a decorrem “em regime misto” – com presença física dos alunos mas também com assistência via digital – os alunos nas salas passaram, também, a ser “metade dos habituais”, apontou.

Desde a reabertura, foram detetados “apenas dois casos”, com as turmas a “iram logo para casa” e as aulas a passarem a ser “100% ‘online’” para esses alunos, concluiu.

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