Universidade integra consórcio para investigar envelhecimento da população ibérica

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A Universidade do Algarve (UAlg) assinou, no passado dia 5 de fevereiro, um protocolo de colaboração com a Universidade de Salamanca (USAL), a Direção-Geral de Saúde – Portugal (DGS) e a Fundação Geral do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) – Espanha, que pretende tornar-se numa referência internacional, num dos desafios prioritários para a nossa sociedade: o envelhecimento da população.

A identificação do envelhecimento como uma linha estratégica de trabalho é o objeto central desta parceria, formalizada por Daniel Hernández Ruipérez, reitor da universidade de Salamanca, António Branco, reitor da universidade do Algarve, Francisco George, diretor-geral da Saúde, e Miguel García Guerrero, diretor-geral da CSIC.

“A sociedade está a enfrentar um envelhecimento global, devido ao aumento progressivo da esperança de vida às taxas de natalidade reduzidas. Tudo isto está causar uma alteração nas pirâmides populacionais e, consequentemente, a trazer implicações sociais e económicas importantes”, adiantam os investigadores.

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Os cenários futuros de vários estudos populacionais alertam para um aumento, em todo o mundo, desta faixa etária da população (mais de 65 anos), prevendo-se um crescimento de mais de 21% até 2050.

Estas previsões, tanto em Portugal como em Espanha, situam-se acima dos 30%. “Uma vez que este efeito é especialmente relevante nos dois países, é necessário propor um desafio futuro para a sociedade para uma maior longevidade, com mais saúde e melhor qualidade de vida da população”, advertem.

São objetivos deste acordo “dinamizar a formação pós-graduada e a formação contínua de modo a elevar a capacitação científica e profissional dos graduados para dar resposta aos novos desafios da sociedade envelhecida”.

Pretende-se, ainda, “promover a internacionalização das universidades e a sua cooperação com a comunidade, dando particular destaque às suas relações com as empresas e outros agentes sociais, que permitirão estimular as atividades de investigação e a transferência de conhecimento e tecnologia, promovendo a investigação multidisciplinar que as modificações próprias do envelhecimento suscitam”.

JA

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1 COMENTÁRIO

  1. As taxas de natalidade não são baixas, são demasiado elevadas para um país tão pequeno,portugal é um dos países mais sobrepovoados desde á mais de um seculo.Nas ultimas décadas as pessoas também viviam mais de 65 anos,o que não havia era a burguesia comunista como existe agora,centenas de milhares de engenheiros e doutores comunistas inúteis no estado que passam á reforma aos 50 anos a ganhar mais de 4000euros por mês de reforma sem nada terem feito para o merecerem,na verdade deviam ganhar 300 euros por o que fizeram durante a vida e mesmo assim é um valor exagerado!

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