Urgências: Comissão de acompanhamento reúne-se com ministra e administrações regionais

O CHUA continua a registar dificuldades em assegurar as escalas de médicos

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A comissão de acompanhamento criada em resposta à crise nos serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia vai reunir-se esta segunda-feira de manhã com a ministra da Saúde e à tarde com as administrações regionais de saúde (ARS).

Os serviços de ginecologia e obstetrícia de hospitais em várias zonas do país voltam hoje, previsivelmente, à normalidade depois de ter sofrido constrangimentos ou encerramentos, como as urgências de Braga e Portimão que reabriram esta manhã.

No Algarve, o centro hospitalar e universitário continua a registar dificuldades em assegurar as escalas de médicos, o que levou a unidade de Portimão a encerrar as urgências de ginecologia e obstetrícia até às 09:00 de hoje.

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Nos últimos dias, vários serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia e bloco de partos de vários pontos do país tiveram de encerrar por determinados períodos ou funcionaram com limitações, devido à dificuldade dos hospitais em completarem as escalas de serviço de médicos especialistas.

Para dar uma resposta a esta situação a ministra da Saúde criou na semana passada uma comissão de acompanhamento constituída por seis elementos.

O coordenador nacional da comissão, o médico Diogo Ayres de Campos, disse que este grupo vai arranjar uma fórmula para que exista “maior coordenação” entre os hospitais quando a maternidade ou o bloco de partos está encerrado.

Diogo Ayres de Campos, diretor do serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e presidente da Associação Europeia de Medicina Perinatal, considerou que deve existir uma maior coordenação entre hospitais quando um bloco de partos ou uma urgência encerra para que não aconteça em simultâneo e de forma desorganizada, como tem sucedido nos últimos dias.

O médico sublinhou que a “primeiro prioridade” da comissão “é arranjar soluções para o verão”, mas ao mesmo tempo e já que está a lidar com “estes problemas agudos” terá também de começar “a pegar nos problemas mais estruturais e tentar alterações aí, porque senão está apenas a reagir e não a planear”.

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