Usurparam funções em várias localidades do País, incluindo Faro

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Dois homens de 61 e 69 anos foram detidos na terça-feira por falsificação de documentos, branqueamento de capitais e usurpação de funções nos concelhos de Faro, Almada, Setúbal, Sesimbra, Palmela, Montijo, Alcochete e Vendas Novas, segundo a GNR.

Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana (GNR) adianta que as detenções foram feitas no âmbito de uma investigação de falsificação de documentos, branqueamento de capitais e usurpação de funções que decorria há nove meses.

Na sequência da investigação, a GNR deu cumprimento a dois mandados de detenção, tendo ainda realizado duas buscas domiciliárias e 30 em empresas e veículos do ramo do transporte de mercadorias, reparação de veículos e transporte coletivo de crianças.

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“Com esta ação foi possível cessar a prática de atividades ilegais, que duravam há cerca de três anos, em território nacional e em Espanha, no que diz respeito à instalação, manipulação, verificação e reparação dos tacógrafos a equipar os veículos sujeitos ao mesmo”, conta a GNR.

No âmbito da operação, foram apreendidos 67 veículos equipados com tacógrafo analógico, três veículos ligeiros utilizados para a atividade dos arguidos, 133 aparelhos de controlo de tacógrafos, um tacógrafo manipulado, cinco programadores de tacógrafos e 435 placas de circuitos impressos para serem instalados nos tacógrafos.

Foram igualmente apreendidos 16 sensores de movimentos, 84 placas limitadoras de velocidade, 111 placas de selagem de tacógrafos, 184 Selos de tacógrafos, software de faturação não certificado, um rolo de arame para selagem dos sensores de movimentos, diversos carimbos para falsificação de documentos e diversas cartas de condução emitidas de forma fraudulenta.

A GNR apreendeu ainda dezenas de ferramentas de manipulação de tacógrafos, 25.137 euros em numerário e centenas de documentos diversos (faturas e certificados de verificação).

Os detidos vão ser hoje presentes ao Tribunal Judicial de Setúbal.

Esta ação mobilizou 121 militares da estrutura de investigação criminal dos Comandos Territoriais de Setúbal, Aveiro, Beja, Castelo Branco, Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, bem como militares dos Destacamentos de Intervenção de Setúbal e Faro e da Unidade de Intervenção, contando ainda com o apoio da PSP e do Instituto Português e da Qualidade.

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