Utentes da A22 assinalam 10 anos de portagens “de autêntico calvário”

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“Neste dia 8 de dezembro de 2021 assinala-se o 10.o aniversário de uma data muito negativa e injusta para o Algarve – 10 anos de portagens impostas pelo Governo PSD/CDS, com o apoio do PS, precisamente do dia 8 de dezembro de 2011”, sublinha a Comissão.

Considera que os prejuízos económicos e sociais têm sido muito elevados e muitas vidas se perderam, “pois as portagens na Via do Infante obrigaram ao desvio em massa do trânsito para a EN125, ainda hoje não totalmente requalificada entre Olhão e Vila Real de Santo António e que tem potenciado os acidentes rodoviários. PS e PSD ao não terminarem de vez com esta calamidade têm sido os principais responsáveis pela discriminação das populações do Algarve”.

Lembra ainda que por força do Orçamento de Estado para 2021 (contra a vontade do PS) estava previsto uma redução das taxas de portagem em 50%, “o que, afinal, não foi além de uma redução de pouco mais de 20%”.

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“Lamentavelmente, o governo PS não cumpriu o que determinou a Assembleia da República e o que o PS/Algarve prometeu há alguns anos”, enuncia o comunicado da Comissão de Utentes.

“Uma redução de 50% seria uma medida positiva, representaria algum alívio para os utentes, empresas e populações em tempos de pandemia. Todavia, o que se impõe é a abolição total das portagens na região. É uma luta que a Comissão de Utentes continuará a prosseguir até ao fim”, prossegue.

“É precisamente isto que devia ocorrer – a abolição das portagens – numa altura em que o Algarve continua a atravessar uma grave crise por força da pandemia, da monocultura do turismo e da falta de apoios por parte do Governo. O Governo não tem intenções de responder, positivamente, à emergência social e económica que o Algarve está a atravessar. A região conta com vários milhares de desempregados e muitos milhares na precariedade e é previsível que muitas empresas sejam atiradas para a falência, fazendo aumentar o desemprego, as dificuldades e as necessidades das populações”, conclui.

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