O Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125 – Sotavento foi convidado pelo presidente da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, o deputado Hélder Amaral, para estar presente numa audição a realizar na Assembleia da República na próxima quarta-feira, ao meio-dia.
A audição realiza-se na sequência de um requerimento elaborado pelo Grupo Parlamentar do PSD, no passado dia 5 de abril, solicitando ao presidente da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas os esclarecimentos “necessários e urgentes” acerca das obras e da requalificação do troço da EN125, entre Olhão e Vila Real de Santo António.
“Este troço apenas foi alvo de obras de urgência, pela enorme pressão do Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125 – Sotavento que entregou mais de 7000 assinaturas na Assembleia da República e que desmascarou as afirmações dos governantes através de reunião do Movimento no Tribunal de Contas”, sublinha aquele movimento.
As obras custaram pouco mais de 270 mil euros e melhoraram a circulação, no entanto, para aquele movimento de utentes, foram “obras feitas à pressa, onde se nota, claramente, a falta de repavimentação em muitos troços, a irregularidade do pavimento, o desgaste com as primeiras chuvas, bermas em muito mau estado, sinalização caída e colocada erradamente, e que carecem de uma requalificação de fundo”.
O Governo prometeu as referidas obras de fundo, inicialmente, para 2017, o que não se concretizou, adiando-as depois para 2018 e, mais recentemente, para 2019. “Curiosamente, ano de eleições”, constata o mesmo movimento.
“Iremos, como sempre, tudo fazer para defender o Algarve, os algarvios e os turistas da região, numa economia que representa cerca de 5% do PIB nacional, exigindo a requalificação deste troço com a maior urgência possível e sem os erros graves verificados no troço entre Vila do Bispo – Olhão, que colocam em causa a segurança rodoviária e a fluidez do trânsito, mas, acima de tudo: exigindo respeito”, refere o Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125 – Sotavento.
