Utentes preocupados com fecho da maternidade de Portimão

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A comissão de utentes do SNS de Portimão vai organizar na próxima quarta-feira, 19 de junho, às 18h00, uma vigília/concentração em defesa da pediatria no hospital de Portimão, em frente ao hospital.

“Tal como sucedeu em 2014, surgem notícias do possível encerramento da maternidade do hospital de Portimão, devido à falta de médicos. A comissão de utentes, habituada a este tipo de manobras por parte de quem quer destruir o SNS, apela novamente à luta dos utentes para dissuadir quem tem o poder, de as concretizar”, refere a comissão num comunicado enviado à nossa redação.

A comissão de utentes lembra que “sucessivos governos encerram maternidades” e entende que “os pretextos utilizados não passam disso mesmo”. “O que se observa por parte dos órgãos dirigentes é que não se pretende resolver problemas do SNS, nem melhorar a qualidade da saúde das populações. O objetivo é entregar aos privados negócios milionários. Se assim não fosse, os critérios que levaram ao encerramento de serviços públicos seriam igualmente aplicados aos privados. E tal não acontece”, protestam os utentes.

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A comissão informa ainda que continuam a faltar no Algarve “mais de 600 médicos, enfermeiros e auxiliares” e que os problemas no hospital de Portimão persistem, “desde a falta equipamentos à falta de materiais indispensáveis a diagnósticos e tratamentos médicos. Falta quase tudo”.

Nesse sentido, a comissão salienta que “encerrar a maternidade do hospital de Portimão é um crime contra as populações”. “O Algarve não pode ficar reduzido a uma maternidade no hospital de Faro para meio milhão de habitantes. Os utentes de Aljezur, e Vila do Bispo, por exemplo, ficariam a duas horas de distância, com os riscos e os custos que tal medida comportaria”, frisa a comissão.

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