Ventiladores adquiridos pela AMAL com problemas técnicos

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Os 30 ventiladores hospitalares adquiridos pela Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) e oferecidos ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) “têm problemas técnicos” que os impedem de funcionar, admitiu o presidente da associação de municípios algarvios, António Pina.

“Existem algumas situações que nos foram relatados pela administração hospitalar de que nos testes efetuados e que levam a máquina [ventilador] ao limite, há uma ou outra situação que não acompanha esse teste”, disse à agência Lusa o também presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Pina.

António Pina indicou que está a aguardar pelo relatório final dos ventiladores, ressalvando que existiram “outros problemas com equipamentos que não estavam a 100%, mas que foram resolvidos com os técnicos da empresa através de uma reprogramação remota”.

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“Vamos esperar, porque pode ser que isso se resolva com uma reprogramação remota com a empresa na China”, sublinhou.

O presidente da AMAL, entidade que agrega os 16 municípios do Algarve, acredita que “até ao final da próxima semana possa existir uma resposta, um relatório final, até pela ansiedade que se vai gerando com esta questão”.

António Pina disse ter sido “alertado informalmente para o problema com o funcionamento dos aparelhos pela administração do CHUA”, entidade que envia as análises aos equipamentos para certificação.

Por seu turno, o secretário de Estado das Pescas e coordenador à reposta da covid-19 no Algarve, José Apolinário, disse à agência Lusa ter esperança que, “juntamente com o fornecedor, seja encontrada uma forma para resolver a situação”.

“O Governo irá dar toda a colaboração possível”, afirmou José Apolinário, acrescentando “saber que se trata de uma eventual não conformidade que tem de ser apurada do ponto de vista técnico”. 

O governante revelou que em relação aos 30 ventiladores com que o Ministério da Saúde reforçou os hospitais do Algarve, “os mesmos não apresentaram qualquer problema e também ainda não fizeram falta”.

“O Governo vai continuar a fazer a gestão dos ventiladores a nível nacional em função das necessidades hospitalares”, concluiu.

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