Vídeos entram na campanha contra petróleo no Algarve

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As praias são tratadas pelos seus nomes, nomes de pessoas, como as pessoas que as frequentam e que ali foram ou são felizes. Quanto ao “poderão continuar a sê-lo… felizes”? – é a dúvida lançada pelo pequeno filme intitulado “The Last Beach” – “A última praia”, divulgado pela Plataforma Algarve Livre de Petróleo e pela associação ambientalista Quecus, com a produção da Human Creativity.

Na imagem vê-se o mar e ouve-se uma voz doce que lembra “Camilo… Maria Luísa… Amado… Dona Ana… Manuel Lourenço… Evaristo… Praias com nomes de pessoas. Cheias de luminosidade e pureza, entranhadas na memória coletiva, desde tenra infância”, para logo de seguida chamar a atenção para o risco de “este paraíso estar perto de ser destruído, de ser negado às próximas gerações”, já que “as belas praias de águas límpidas estão ameaçadas pela ganância da exploração de petróleo”.

Na imagem, uma pessoa contorce-se na areia coberta de um líquido negro, lembrando uma ave marinha em sofrimento após um derrame de crude no mar. Em comunicado enviado às redações, a Plataforma e a Quercus criticam “os anteriores Governos de Portugal” por terem “criado condições e incentivos para a prospeção, pesquisa, e exploração de hidrocarbonetos na nossa terra, no nosso mar”.

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Um segundo video, de três minutos, criado pela produtora Krypton, também já está a circular nas redes sociais. Nele se explica o que pode estar em causa se a exploração de petróleo for para a frente, podendo afetar a principal atividade produtiva do Algarve – o turismo, que atrai anualmente 16,4 milhões de dormidas e contribui para um volume de negócios anual de 5000 milhões de euros.

Carla Tomás (Rede Expresso)

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