Vítima do tornado não resiste aos ferimentos e morre no hospital

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Uma das três mulheres que ficaram gravemente feridas na sequência do tornado que atingiu Silves e Lagoa, a 16 de novembro, morreu esta semana, no Hospital de Portimão. A mulher, de 50 anos, aparentava estar a recuperar dos ferimentos internos na zona abdominal, mas não terá resistido a uma paragem cardíaca.

Maria Filomena Teixeira estava no interior de uma caravana quando ventos na ordem dos 260 quilómetros por hora varreram a cidade de Silves, arrastando árvores, telhados, automóveis e tudo o que aparecia pela frente. A sua autocaravana foi projetada no ar vários metros, tendo sido imediatamente internada no hospital.

“O desaparecimento súbito da D. Filomena e as circunstâncias anormais e raras que a ele conduziram, numa altura em que ainda as promessas da vida se abriam diante de si, confunde-nos e interpela-nos sobre o significado da existência terrena e deixa-nos com a certeza de que a força da natureza é esmagadora e incontrolável”, refere o presidente da Câmara de Silves, Rogério Pinto, numa nota de condolências enviada à família da vítima, que era natural de Portimão.

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O balanço do temporal é de 13 feridos, três dos quais em estado considerado grave. A mulher que morreu foi a vítima que mais tempo ficou internada, já que os dois outros feridos tiveram alta hospitalar dias depois.

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