VRSA: Socialistas explicam voto contra o orçamento

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O PS de Vila Real de Santo António  explicou que votou contra o orçamento da Câmara para o ano de 2019 porque este não é o seu orçamento, “nem nunca poderia ser, pelo simples facto de que se o PS tivesse governado a Câmara nos últimos13 anos nunca teria deixado o concelho chegar à situação deinsolvência em que se encontra”.

A proposta de orçamento apresentada pela líder do executivo, a social democrata Conceição Cabrita,  foi aprovada esta segunda-feira na Câmara. O documento terá ainda que seguir para a Assembleia Municipal onde será votado no próximo dia 20. Recorde-se que o PSD também tem maioria naquele órgão.  

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“Não podemos aprovar um orçamento de cerca de 25 milhões de euros em que o investimento previsto não chega a 1 milhão a distribuir apenas por três obras:  Mercado Municipal de VRSA – 125 mil euros; Catacumbas – 80 mil euros; Recuperação dos danos causados pela gestão casuística e irresponsável na frente de mar de Monte Gordo”, justifica o PS, em comunicado enviado às redações. 

“Como é possível não estarem previstas verbas para requalificação urbana num município que vive do comércio e do turismo, com infraestruturas altamente degradadas por falta de manutenção?”, questionam os socialistas.   

O PS diz, ainda, que não se revê nas opções tomadas em matéria de cortes e de aumento das taxas, considerando que estas opções são “da exclusiva responsabilidade do PSD e dos seus autarcas e fruto da irresponsabilidade com que governaram o concelho durante mais de uma década”.

“Não queiram justificar que as opções tomadas como sendo imposições doFAM. O FAM só está em Vila Real de Santo António pela irresponsabilidade da gestão PSD e que as novas exigências resultam do sistemático incumprimento com compromissos assumidos para com os credores e com o próprio FAM”, refere o PS.

Neste sentido, os socialistas não concordam com o valor das taxas incluído no orçamento: “Não podemos dar o nosso aval ao autêntico saque que tem sido feito aos nossos munícipes e que este orçamento vem agravar. Só entre IMI, IMT e taxas de resíduos são cerca de 15 milhões o valor que a Câmara vai exigir aos munícipes”.

“Não podemos apoiar uma política que irá colocar em causa os apoios a diversas Instituições do concelho; Não podemos dar cobertura a uma câmara que é incapaz de honrar os seus compromissos e que deixa atrasar pagamentos no valor de 4 milhões de euros de um contrato de reestruturação de dívida (PAEL)”, conclui o PS.

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