É uma das valências da Santa Casa da Misericórdia da cidade pombalina e já foi distinguida pelas boas práticas. Recebe pacientes de todo o país, enviados pelos hospitais públicos, e a maioria recupera e regressa a casa em poucos meses depois de passar pelas mãos dos seus profissionais de saúde. Porém, a dimensão das instalações, pequenas e numa ala do Centro de Saúde, continua a ser a maior carência da unidade
DOMINGOS VIEGAS
Fundada há oito anos, a Unidade de Cuidados Continuados de Vila Real de Santo António foi uma das primeiras do país e, apesar das grandes dificuldades, principalmente em termos de espaço físico, tem-se destacado pelas boas práticas e é já um caso de sucesso entre as unidades deste género.
Não há gabinetes médicos, de direção, de enfermagem, nem salas de fisioterapia. Os quartos não têm casa de banho e não há cozinha nem lavandaria, como acontece nas novas unidades. À exceção do oxigénio, não há qualquer outro equipamento. Porém, aquela unidade já foi premiada por se ter destacado nas boas práticas, já que a maioria dos utentes recupera e volta para casa em poucos meses.
Mas, qual é o segredo do sucesso daquela unidade de cuidados continuados? “Os bons resultados surgem devido ao trabalho em equipa, à dedicação e competência dos dezoito profissionais que aqui trabalham, bem como devido aos conhecimentos que têm vindo a ser adquiridos regularmente, principalmente pelos enfermeiros, que são o grande pilar da unidade”, explica o médico António Paleta Duarte, diretor clínico daquela unidade de saúde.
De facto, a unidade parece ter pernas para andar em termos de profissionais e de resultados, mas continua a precisar de um novo edifício, porque as instalações atuais já não esticam mais.
“Uma unidade de cuidados continuados feita de raiz custa muito dinheiro, que nós não temos”, diz Joaquim Camacho Aguiã, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António, acrescentando que o objetivo “é avançar para uma unidade com um mínimo de 30 camas [a atual tem 18]”, para que possa ser sustentável…
…(reportagem completa na edição impressa do Jornal do Algarve, que está nas bancas desde quinta-feira)
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