A moeda chinesa, o yuan, subiu hoje 0,43 por cento em relação ao dólar, confirmando a “flexibilidade” da política cambial anunciada sábado pela China.
Segundo a cotação do Banco Central chinês, um dólar norte-americano valia hoje 6,7880 yuan, contra 6,8275 no dia anterior, o que constitui o valor mais alto dos últimos cinco anos. Durante os últimos dois anos, o yuan esteve praticamente indexado ao dólar norte-americano, o que os Estados Unidos e Uniao Europeia consideravam uma “artificial sub-avaliação” da moeda chinesa.
O Banco Central chinês anunciou no sábado passado uma “maior flexibilidade das taxas de câmbio”, satisfazendo os principais parceiros comerciais da China.
O anuncio foi feito uma semana antes da próxima Cimeira do G-20, que reunirá nos dias 26 e 27 de junho em Toronto os líderes dos oito países mais industrializados do mundo e das novas economias emergentes, entre os quais a China, Brasil, Índia, Arábia Saudita e Coreia do Sul. E
conomistas chineses citados na imprensa oficial salientam, contudo, que a apreciação do yuan será “gradual” e poderá não exceder os 3 por cento ao longo de um ano.
A China tem as maiores reservas em divisas do mundo, estimadas em cerca de 2,5 bilioes de dólares (2,09 bilioes de euros), e pelas previsões do Banco Mundial, a sua economia deverá crescer este ano 9,5 por cento, mais 0,8 pontos que em 2009.
AC.
*** Ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
JA/Lusa