O espetáculo Eu sou Lorca vai ser apresentado no Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa, no dia 22 de junho, às 21h.
A peça parte do texto “Assim que Passarem Cinco Anos”, do poeta e dramaturgo espanhol Federico García Lorca, para pensar sobre “o que é ser artista durante um regime ditatorial e sobre a liberdade nas artes contemporâneas”.
Com este projeto, Diogo Freitas e a companhia Momento – Artistas Independentes exploram temas como “a liberdade individual”, “a homossexualidade em tempos de ditadura” e “a criação artística em tempos de liberdade”, no ano em que se assinala o 50.º aniversário da Revolução.
“Federico García Lorca morreu sem deixar descendência e, em Eu sou Lorca, é romantizado o momento final em que o jovem poeta se encontra num limbo espelhado, visualizando inúmeras portas – como se cada uma fosse por si só um «e se» capaz de nos atormentar. Assombrado pela sua própria disputa individual – abraçar a sua homossexualidade ou casar com uma mulher que lhe possa dar, de uma forma “tradicional”, o filho que tanto ambiciona – este jovem confronta diferentes realidades alternativas, caminhos encharcados e delicadas decisões…”, desvenda o comunicado.