SMS: Acerca da perversidade das notícias falsas

Com ou sem intenção deliberada de quem as divulga, sempre houve notícias falsas. Às vezes, por ingenuidade, por engano casual ou por queda na esparrela, transmite-se sem querer uma notícia falsa, sendo esta tão mais ou menos grave quanto provoca danos em terceiros. Mas, enfim, pode emendar-se, e pedir desculpa mesmo que o mal já esteja feito. O problema é quando a notícia é deliberadamente falsa e intencionalmente divulgada para atingir um alvo. Quem assim procede é perverso. E desde o Adão, supondo-se que também desde a Eva, gente com perversidade sempre houve, a começar pelo Caim que estava biblicamente longe de imaginar que um dia haveria Facebook, Instagram, etc., para matar o irmão pela calada e sob a capa do anonimato.

A falsidade, hoje, tornou-se já um expediente, senão mesmo uma tática com ou sem estratégia para atacar seja quem for que seja escolhido como alvo de caça. Tanto na Praça da Política, como na Avenida da Cultura, como na Rua da Ciência, imagine-se!, ou mesmo na Travessa do Desporto, há essa tal gente perversa, com base assente no anonimato e que apregoando que não tem tempo para os filhos e para os cadilhos, leva as manhãs, as tardes, as noites e até as madrugadas para atacar o Abel que lhes surja. Vivem biblicamente do ataque, seguros da impunidade que o estatuto de Caim lhes dá.

Infelizmente, Portugal e, claro, o Algarve não é exceção, tornou-se um ninho desta gente com escamas, ninho tal onde os que nasceram dos ovos da perversidade se roçam como víboras venenosas, pouco mais fazendo na vida, a não ser pressentir o “inimigo”.

Na Política? É o ataque, não é o debate, a troca de ideias. Na Cultura? Até aqui, idem-idem, aspas, aspas. No Jornalismo? Não se indaga, não se investiga, não se apura – morde-se e dá-se a dentada com a candura de cão convencido que o serviço público tem quatro patas.

O ataque pessoal é a regra dos que Adão e Eva geraram perversamente analfabetos e que, sendo pastores, mentiram autointitulando-se caçadores, pelo que, como tal, usam a vida à procura de troféus de caça com a carabina das notícias falsas.

Uma tristeza. Há cartazes nas nossas cidades, vilas e aldeias que exibem, com muita gala, o que sai da cabeça e da boca dessa gente que não sai ao pai e à mãe.

Flagrante videoconferência: Por favor! Disparates, não! Pelo menos aguarde que surja uma vacina contra isso, ou então comece a estudar desde a creche e prescinda do doutoramento, do mestrado, da licenciatura, do 12.º e dos diplomas que obteve desde a creche… Então, de disparates sobre o algarve, sobre a Cultura e sobre o Turismo, poupe a humanidade.

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