Detido jovem de 16 anos por crime de homicídio em Faro

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Um jovem de 19 anos morreu ontem, alegadamente devido a ferimentos de arma branca, na sequência de uma discussão junto às piscinas municipais de Faro. Mais tarde foi detido o alegado assassino, um jovem de 16 anos, revelou a PSP.

O Comando da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Faro referiu, em comunicado, que foi acionado pelas 18h30 para uma “ocorrência de uma contenda entre cidadãos”, na cidade de Faro.

“Os meios policiais, ao chegarem ao local, depararam-se com uma vítima, do sexo masculino”, com um traumatismo na zona toráxica provocada “por arma branca, a qual foi assistida no local por equipas de emergência”, pode ler-se.

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“Porém, estes esforços revelaram-se infrutíferos, vindo o óbito a ser declarado ainda no local”, acrescentou.

A Polícia Judiciária procedeu à detenção do alegado assassino, um jovem adolescente, de 16 anos de idade, por fortes indícios da prática do crime de homicídio qualificado.

“O confronto já tinha sido previamente agendado, entre um grupo de jovens adolescentes”, revela a PJ.

Conscientes de que se encontravam em inferioridade numérica, o grupo de quatro jovens onde se inseria a vítima colocou-se em fuga, sendo perseguido por mais de uma dezena de outros adolescentes. Ao separarem-se, a vítima acabou por ser emboscada e fatalmente agredida.

“As diligências investigatórias desenvolvidas pela Diretoria do Sul da Polícia Judiciária permitiram recolher relevantes elementos probatórios que conduziram à cabal identificação dos intervenientes, entre os quais o suspeito da autoria do crime”, destaca a polícia judiciária.

O detido será presente à autoridade judiciária para efeitos de primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.

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1 COMENTÁRIO

  1. Os nossos grandes líderes “educadores” modernaços acabaram com as antigas Escolas Comerciais e Industriais (ECI), onde os jovens de ambos os sexos podiam aprender, por opção de escolha, dentre as antigas artes profissionais, uma para a vida, como a de caldeireiro, electricista, carpinteiro, torneiro, pescador, contabilista, alfaiate, tanoeiro, marceneiro, canalizador, técnico de electrónica, sapateiro, tecelão, modista, serralheiro, padeiro, o que for …

    Artes que eram aprendidas não já, segundo os métodos meramente empíricos de outros tempos, onde começavam, como aprendizes, mas baseadas em ensinamentos mais estruturados.

    Há uma realidade que não pode ser escamoteada, dêem-se as voltas que se derem.
    Nem todos temos vocação para seguir estudos universitários, o que não constitui qualquer quebra de valor, além de que toda e qualquer arte profissional das que acima refiro deve ser vista e tem a mesmíssima dignidade que a de um médico, engenheiro ou arquitecto, uma vez que seria inimaginável uma sociedade sem a participação daqueles mesteres.

    Falamos da opção de ensino que era ministrado nas ECI, que alguns iluminados irresponsáveis decidiram extinguir, desprezando o facto de que não só daria um rumo de vida a boa parte da actual juventude, com a respectiva criação de muitos milhares de empregos, como em muito contribuiria para diminuir a pegada ecológica, de que tanto se fala, mediante a recuperação de muitos equipamentos, pegada ecológica que é agravada com o lema actual do “usa e deita fora”.

    O que aqui refiro é sentido por cada um de nós, no momento em que, actualmente, procura a colaboração de um qualquer daqueles profissionais e depara com a grande dificuldade de os encontrar, visto que a maioria deles já se extinguiu …

    Não será exagero afirmar que muitos dos excessos e desmandos que certa juventude comete, se devem, não raras vezes, por ver barrados os seus horizontes de uma vida vazia …

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