“A Revolução que me ensinaram” sobe ao palco em Faro

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O espetáculo de teatro “A Revolução que me ensinaram” de Joana Cotrim vai ser apresentado no Centro de Artes Performativas do Algarve (CAPa), em Faro, no dia 25 de maio, às 21h30.

A peça parte de uma investigação pessoal desenvolvida ao longo dos últimos anos. “Desse processo de investigação resultou já um objecto artístico, desenvolvido no âmbito do programa de mestrado em encenação da Royal Institute of Theatre, Cinema and Sound, em Bruxelas, em 2016. O contexto das comemorações dos cinquenta anos do 25 de Abril dá ocasião a uma nova revisitação do material investigado e a um novo processo de criação; mais do que resgatar ou recriar um objecto, propõe-se o regresso a um tema cuja pertinência se agudiza no contexto da efeméride: quantas versões têm as histórias que fazem a História do 25 de Abril e da sua Revolução?”, sublinha o CAPa.

Co-criado por Rita Morais, e interpretado por Joana Cotrim, Rita Morais e Francisco Barahona, o espetáculo para maiores de 14 anos, está integrado no ciclo d’Outra maneira 2024 e tem bilhetes à venda por 6€ e 5€ para estudantes e pessoas com mais de 65 anos.

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Joana Cotrim fez o mestrado em encenação pela Royal Institute of Theatre, Cinema and Sound em Bruxelas com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian de 2015 a 2017. Licenciatura pela Escola Superior de Teatro e Cinema, ramo Atores, em 2012. Bacharelato no ISPA na área de Psicologia Clínica. De 2011 a 2015 trabalhou como atriz no Teatro Nacional D. Maria II, integrando o elenco artístico fixo de 2012 a 2015. Fundou em 2013, com Pedro Sousa Loureiro OS PATO BRAVO, vencendo na Categoria de Teatro os Prémios Novos 2016 com a peça Monumentos. Desenvolveu projetos teatrais e trabalhou enquanto atriz de teatro e televisão. Atualmente trabalha com Martim Pedroso em ‘Fedra não é Pedra’.

Rita Morais fez o curso profissional de Teatro – Interpretação no Balleteatro (2006-2009), licenciou-se em Teatro – Actores na ESTC em 2012 e fez um Mestrado em Encenação e Criação para Teatro na RITCS em Bruxelas (2014/2015). Como atriz entrou em vários projetos teatrais. Trabalha regularmente com Joana Cotrim (Noite e Dia, A Família, Três Irmãs), com quem gere a estrutura artística O Clube desde 2018. 

Esta é a primeira iniciativa deste ciclo. “Propõe uma outra forma de ver um acontecimento que rompeu com 48 anos de ditadura. Recuperar canções de infância dos anos 80, dar-lhe uma outra roupagem com o contributo de alunos do 1º ciclo, ou construir em palco um banco de madeira para apanhar sol”. Alguns dos exemplos que subirão ao placo até ao final de 2024, revela o CAPa.

A iniciativa é apoiada pela Direcção Geral das Artes, Câmara Municipal de Lisboa, Pólo Gaivotas, Fundação GDA, AMAS, NOé, O Clube.

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