Isaltino Morais foi detido

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Isaltino Morais foi constituído arguido em 2005, devido a um processo relacionado com contas bancárias não declaradas na Suíça

Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, foi detido esta quinta-feira à noite pela PSP. Advogados avançaram com dois requerimentos a pedir a libertação imediata do autarca.

Ricardo Marques (Rede Expresso)

O presidente da Câmara Municipal de Oeiras foi conduzido diretamente ao Estabelecimento Prisional pela PSP, uma vez que já não foi possível ouvi-lo ontem à noite.

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Rui Elói Ferreira e Carlos Pinto de Abreu, advogados do autarca, avançaram já com dois requerimentos a pedir a libertação imediata de Isaltino, um dos quais dirigido ao Tribunal de Oeiras. “Queremos que este mandado seja revogado e que ele seja libertado. Os requerimentos são nesse sentido. Caso contrário, estamos a ponderar apresentar um pedido de habeas corpus “.

Isaltino Morais foi conduzido à Estabelecimento Prisional contíguo à PJ pela PSP, que deu cumprimento a mandados de detenção, apurou o Expresso junto de fonte policial.

O mandado de condução à cadeia, emitido pelo Tribunal de Oeiras, está relacionado com o processo em que Isaltino Morais foi condenado a dois anos de prisão.

Rui Elói Ferreira, advogado de Isaltino Morais, disse ao Expresso ontem à noite que ainda não tinha falado com o autarca. “Não o vi ser preso. Mas a ter acontecido estamos perante algo muito grave. É verdadeiramente escandaloso e vai haver consequências. Foi conduzido à cadeia um cidadão que tem um recurso pendente, um recurso com efeitos suspensivos. Levaram um presumível inocente para a cadeia. O processo está no Tribunal Constitucional e ainda não tem uma decisão definitiva”.

Prazo para entrega do recurso termina esta sexta-feira

Segundo a defesa, o prazo para a entrega do recurso no Tribunal Constitucional termina aesta sexta-feira. “O que significa que, na prática, pagando as multas previstas, pode dar entrada no Constitucional até quinta-feira”, adiantou Rui Elói Ferreira.

Recorde-se que Isaltino Morais foi constituído arguido em 2005, devido a contas bancárias não declaradas na Suíça.

Em maio o Supremo Tribunal de Justiça confirmou a condenação de Isaltino Morais a uma pena de dois anos de prisão, pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, mas o advogado interpôs recurso na véspera de a decisão transitar em julgado.

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