Número de desempregados inscritos sobe 7,8% em abril

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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em abril face a março, mas subiu 7,8% em termos homólogos, totalizando 318.331, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No fim de abril, estavam registados 318.331 desempregados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, mais 22.909 (7,8%) do que no mesmo mês do ano anterior, mas menos 6.285 (-1,9%) em comparação com março, indica o IEFP.

A nível regional, em abril, com exceção dos Açores (-13,2%) e da Madeira (-21,4%), o desemprego aumentou em termos homólogos, sendo o valor mais acentuado o da região do Algarve (18%).

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Já em relação ao mês anterior, com exceção da Região de Lisboa e Vale do Tejo e Centro, a tendência é de redução do desemprego com a maior variação a acontecer na região do Algarve (-19,4%).

Considerando os grupos profissionais dos desempregados registados no continente, o IEFP salienta os ‘Trabalhadores não qualificados’ (27,2%), ‘Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores’ (20,0%), ‘Pessoal administrativo’ (12,1%) e ‘Especialistas das atividades intelectuais e cientificas’ (10,3%).

Relativamente ao mês homólogo de 2023 e tendo em conta os grupos profissionais com maior expressão, observa-se um aumento no desemprego, na maioria dos grupos profissionais, com destaque para ‘Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem’ (12,5%) e ‘Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices’ (11,5%). O IEF salienta a redução do desemprego nos ‘Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta’ (-1,9%).

Ao longo do mês de abril inscreveram-se nos serviços de emprego de todo o país 45.867 desempregados, mais 23,5% em termos homólogos e mais 3,3% face a março.

As ofertas de emprego recebidas ao longo do mês totalizaram 9.924 em todo o país, número superior ao mês homólogo (13%) mas inferior ao mês anterior (-10,5%).

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego recebidas ao longo de abril no continente foram ‘atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio’ (27,2%), ‘alojamento, restauração e similares’ (14%), ‘comércio por grosso e a retalho’ (13,1%) e ‘administração pública, educação, atividades de saúde e apoio social’ (8,5%).

As colocações realizadas em abril totalizaram 8.040 em todo o país, mais 5,1% face ao mesmo mês do ano passado e menos 3,3% em cadeia.

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