Afinal, os pepinos espanhóis não são os responsáveis pela epidemia que provocou 15 mortos na Alemanha.
A senadora do governo regional de Hamburgo com o pelouro da Saúde diz, em entrevista ao jornal alemão “Hamburger Abendblatt “, que os pepinos espanhóis não são os responsáveis pela epidemia no país.
Na entrevista, Cornelia Prüfer-Storcks revela que duas das três análises realizadas aos pepinos espanhóis deram negativo. Mesmo no teste que deu positivo, a variante detetada não coincide com a encontrada nas fezes dos doentes.
A ‘variante 0104’, agressiva e resistente a antibióticos, descoberta nas fezes dos doentes alemães, não é a mesma que foi detetada nos pepinos espanhóis do mercado central de Hamburgo.
A epidemia causada pela bactéria ‘E.coli’ já provocou 16 mortes e afetou cerca de 1400 pessoas na Alemanha.
Espanha exige medidas da UE
A ministra da Agricultura espanhola, Rosa Aguilar, exigiu ontem à UE que adote medidas urgentes para os “graves dano e prejuízos” que a crise do pepino está a causar aos produtores espanhóis.
“A UE tem que tomar medidas para dar resposta aos produtores que neste momento estão a sofrer porque veem como se fecham as portas dos vários países europeus aos produtos espanhóis”, afirmou.
A ministra insistiu que os produtos espanhóis são seguros no âmbito alimentar, de excelência e de qualidade.
A culpa não é do pepino, é de todos os pepinos que impunemente nos são servidos. E pior o dos espanhóis, que como sabemos a título de altas produções pouco se importam com quem os irá comer.
Todas as companhias de agro-químicos mentem sobre a toxicidade dos seus produtos – as companhias Monsanto, Bayer, Hoechst, continuam a fazer tudo o que elas querem perante o
lobby dos agricultores portugueses, espanhóis, franceses e quejandos europeus que estão inteiramente de acordo.
Ao usarem químicos como aditivos tais como: Bisphenol-A; E951-Aspartame; Hormonas e Estrogenos estão a utilizar uma síntese igual à do tempo de antes e durante a Primeira Guerra Mundial, e que foi usada nos gases que matou milhões de seres humanos.
Estes químicos atancando o sistema linfático (linfomas) provocam também tumores cerebrais, atacam a próstata, figado, e pâncreas. Anualmente, na França morre 1 homem sobre 3 e uma mulher sobre 4.
Os pesticidas na Europa toleram autorizadamente aprox. 400 moléculas que são autorizadas a incorporar 140.000 toneladas e que são pulverizadas todos os anos. 354 pesticidas foram detectados nas frutas, nos legumes e nos cereais.
Como corolário e como se toda esta miséria não bastasse, também as embalagens que os protegem contêm Bisphenol A.
Perante este quadro de envenenamento público autorizado, que fazer? Retornar à horta e abandonar a mono-cultura? ou continuarmos a caminhar paulatinamente para o envenamento comum?