Já pararam um bocadinho nesta loucura de luta contra o tempo (qual tempo?) para pensar, um minuto que seja, quantos seres humanos nesse mesmo minuto estão apenas a lutar (não nas guerras) mas apenas para se manterem vivos?
Que ideia têm da percentagem de irmãos nossos que se limitam a apenas poderem tentar cumprir o primeiro determinismo genético que é manter a vida?
Não posso naturalmente arriscar um número mesmo que aproximado… mas serão por certo milhões e milhões!
Talvez não tantos triliões como os dólares que meia dúzia de potentados económicos vão acumulando ano após ano para satisfação e esperança(!?) dos crentes num capitalismo neo-liberal em final de curso!
Mas que os há… há e vão controlando o mundo a seu bel-prazer. Até quando?
E, claro e em sintonia, personagens selecionadas por esse mundo fora apostam em mais armas e como Israel em I. A. (habituem-se à sigla-inteligência artificial) tentam sem qualquer rebuço “escolher” quem matam mesmo que rodeados por crianças que não passam de meros incidentes.
E assim vai este mundo que hoje, como nunca, precisaria de todos os cuidados e proteção para nos garantir apenas sobreviver… mas que valor têm as alterações climáticas comparadas com o negócio das armas?
Será que já não há hoje humanos suficientes que ainda pensem e entendam que o que está em causa é a sua sobrevivência?
Será que ainda há tempo? Para quê?
P.S. Entendo hoje dever salientar dois ou três exemplos de jornalistas ainda com acesso a jornais de referência que, contra tudo e contra todos, e ao contrário das miríades de outros que considero “comprados” pelo “establishment” e pululam nos nossos canais televisivos de informação!
Refiro Miguel Sousa Tavares, no Expresso, com quem, diga-se de passagem, discordo em muitos particulares, mas neste particular merece os maiores encómios; Alexandra Lucas Coelho que sobre o genocídio de Gaza tem conseguido os impossíveis para o divulgar! e… Viriato S. Marques que, com uma linguagem superior e devidamente fundamentada, tem tentado explicitar a problemática e o seu enquadramento a nível mundial e em particular dos USA e da U.E. nas guerras da Ucrânia e no genocídio de Gaza.
Bem hajam!