…Homens de amanhã, primeiro enquanto crianças, a que se seguirá, pela ordem natural e cronológica, ser-se jovem, afinal, a geração que vai despontando, com a particularidade de serem praticantes desportivos.
Daí que, por se justificar, esta abordagem à valia do Desporto, e como bom seria que a montante se tentasse e, depois – com um bem elaborado programa e subsequente planeamento – com aplicabilidade prática ‘no terreno’ (onde tudo acontece e se resolve), se desse ao Desporto a importância que ele amplamente merece e justifica.
Enquanto fenómeno cultural de grande impacto e magia, impõe-se realmente uma nova e melhor abordagem a esses mesmos propósitos. É que, na escolha de uma (mais) assertiva ‘rota’, importará muito ter-se em atenção o nosso tecido associativo, fazer-se um efetivo levantamento das suas reais necessidades, particularmente junto dos clubes de dimensão local e regional, em vez de se alimentar um pouco a ilusão [do conhecimento] e a exacerbada paixão pelos três ditos grandes do mundo do futebol.
Quem mais de perto acompanha a esforçada e de difícil afirmação dos ditos pequenos clu-bes, saberá que, hoje por hoje, são as famílias portuguesas que financiam em larga medida a prática do Desporto em Portugal.
Mais do que nunca, de agora em diante – terá palavra o futuro, os futuros governos -, importará que se possa modificar este mal querido… ‘estado de coisas’ e poder corresponder ao empenho, dedicação, entusiasmo e interesse das famílias, no seio dos pequenos/grandes(!) clubes, visando proporcionar aos elementos fundamentais da prática desportiva: os atletas (!), um hábito (mais) salutar, por um lado de ocupação de tempos livres, e pelo outro, numa via de vertente mais competitiva, cuidando do desenvolvimento psicossomático.
Na generalidade, pelo que nos foi dado observar, quase todas as forças políticas ter-se-ão ‘esquecido’ de, nas recentes programações eleitorais, incluir esta temática nos seus ‘cardápios’ de opções a apresentar aos clientes/votantes do passado dia 10. Ainda a tempo de, constatado o ‘esquecimento’, poderem emendar ‘a mão’ (leia-se objetivo), por uma simples razão: reconhecendo a ‘falha’ e, com um procedimento em conformidade e, quiçá, reconfortante(!), acolher e, com verdadeiro interesse, dar, proporcionar a ‘César o que é de César…’, o melhor que o Mundo tem: as crianças, os jovens, a geração que hoje, os futuros homens de amanhã!
Consignando para e com eles, uma imprescindível e salutar viragem nestas ‘coisas’, na medida em que:
Com um compromisso, envolvendo e responsabilizando todos os agentes:
‘Só se sabe aquilo que se vive!’
*”Embaixador para a Ética no Desporto”