Amanda Knox e o ex-namorado Raffaele Sollecito voltaram hoje a ser condenados pelo assassinato da estudante britânica Meredith Kercher. Após uma primeira condenação e posterior absolvição, o Supremo Tribunal italiano ordenou a repetição do julgamento, que agora se conclui com uma sentença de 28 anos e seis meses para a norte-americana e uma pena de 25 anos para Sollecito.
O caso remonta a 2007, quando Meredith Kercher, de 21 anos, foi encontrada morta no apartamento que dividia com Amanda. Segundo a acusação, a jovem teria sido assassinada por ter recusado participar numa orgia de sexo e drogas.
Condenados num primeiro julgamento, os namorados recorreram da sentença, tendo em 2011 sido ilibados por um tribunal de júri.
Desta sentença pode ainda ser apresentado recurso.
Atualmente com 26 anos e a viver em Seattle, Amanda Knox recusou viajar para Itália para assistir ao julgamento. “Não violei, não roubei, não planeei, não instiguei e não matei Meredith. Não estou presente no tribunal porque tenho medo de que e veemência da acusação os impressione”, escreveu na justificação que fez chegar ao tribunal.
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