Os Estados Unidos anunciaram que conseguiram eliminar o líder do grupo terrorista Khorassan, Muhsin al-Fadhli, tendo-o atingido num ataque aéreo quando se encontrava a viajar num veículo próximo de Sarmada, no nordeste da Síria, a 8 de julho.
O grupo Khorassan tem sido um dos alvos preferenciais dos bombardeamentos norte-americanos na Síria, pelo seu papel na preparação de ataques contra os Estados Unidos e outros países do ocidente. O Departamento de Estado norte-americano havia lançado uma recompensa de 6,4 milhões de dólares (5,9 milhões de euros) por informações relativas ao paradeiro do seu líder.
Anteriormente as autoridades norte-americanas chegaram mesmo a pensar que o haviam eliminado num outro ataque.
“Ele era o líder de uma rede de veteranos operacionais da Al-Qaeda, por vezes denominada como grupo Khorasan, que estão a preparar ataques contra os Estados Unidos e os nossos aliados”, referiu na terça-feira o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis.
Al-Fadhli esteve envolvido, em outubro de 2002, nos ataques contra os marines norte-americano na ilha Faylaka no Kuwait e contra o navio francês MV Limburg, indicou ainda o mesmo responsável norte-americano.
O grupo é formado por veteranos da Al-Qaeda, que foram enviados do Paquistão para a Síria. Khorassan é o nome da região do Afeganistão e do Paquistão onde se pensa que esteja atualmente escondido o principal órgão de direção da Al-Qaeda.
Os serviços secretos norte-americanos indicam que o grupo recruta europeus e americanos para efetuar ataques terroristas no ocidente, estando a colaborar com uma filiada da Al-Qaeda no Iémen, que se dedica a descobrir novas formas de fazer explosivos que passem nos controlos de segurança dos aeroportos internacionais.
Al-Fadhli era natural do Kuwait e anteriormente estivera sediado no Irão.
RE
.
.