Apifarma reitera dívida de 929,5 milhões dos hospitais à indústria farmacêutica

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A Apifarma reiterou hoje que a dívida das unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) às empresas suas associadas é, em julho deste ano, de 929,5 milhões de euros, depois de a tutela ter rejeitado estes valores.

De acordo com o relatório mensal da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), divulgado na segunda feira, as dívidas dos hospitais à indústria farmacêutica subiram dois milhões de euros por dia durante o mês de julho, totalizando quase 930 milhões, demorando agora as unidades de saúde 349 dias para pagar aos fornecedores.

Contudo, estes valores não foram confirmados pelo Ministério da Saúde, que garantiu na terça feira que irá empenhar-se na resolução do problema. “O Ministério da Saúde não confirma os valores referidos pela Apifarma. No entanto, reafirma-se o empenho em reduzir o volume da dívida dos hospitais à indústria farmacêutica, bem como em manter a redução dos prazos médios de pagamento que se tem paulatinamente registado”, disse fonte do ministério, por escrito, à Lusa.

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No comunicado hoje emitido, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica “reitera que o valor global da dívida das unidades do Serviço Nacional de Saúde às empresas associadas da Apifarma, em julho de 2010, é de 929,5 milhões de euros, sendo o prazo médio de pagamento da mesma de 349 dias” e não de 112 dias, o número apontado pela tutela.

A instituição esclarece que “o valor da dívida e o prazo médio de pagamento referem-se a dívidas às empresas farmacêuticas e não ao conjunto dos fornecedores do SNS, em relação aos quais o prazo médio de pagamento será inferior”.

Estes dados, esclarece a Apifarma, “decorrem de um inquérito mensal” por si promovido “junto dos seus associados, realizado nos mesmos moldes há vários anos, e sempre dado a conhecer ao Ministério da Saúde”.

Na nota emitida, a Apifarma diz ainda que “não se envolve na discussão política, quer se trate da área da saúde ou de outras” e que a sua posição em relação ao SNS “tem sido sempre, e continuará a ser, de colaboração e empenho pela modernização e sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”.

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