Associações de Pais do Algarve exigem qualidade no ensino em Portugal

“A escola tem de voltar ao normal, os nossos alunos têm que voltar a entrar nas rotinas, não só porque encontram-se em constante ansiedade"

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As associações de pais do Algarve exigiram esta quarta-feira, dia 11 de janeiro, qualidade no ensino em Portugal, anunciou a Federação Regional das Associações de Pais do Algarve (FRAPAL).

Ao mesmo tempo em que um pouco por todo o país e pelo Algarve existem greves nas escolas, a FRAPAL “necessita que seja colocado um ponto final” a estas paragens para que “a escola volte a operar normalmente e a qualidade do ensino em Portugal seja reposta”, segundo o comunicado.

“A escola tem de voltar ao normal, os nossos alunos têm que voltar a entrar nas rotinas, não só porque encontram-se em constante ansiedade”, acrescenta.

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A FRAPAL refere que “a maior parte dos alunos não compreendem a revindicação dos professores, mas encontram-se ansiosos se vão perder matéria e como esta vai ser reposta” e “qual o impacto que esta greve terá na avaliação e nos exames no final do ano letivo”.

“Temos alunos que usam a escola não só como lugar de aprendizagem, mas um local seguro, longe dos problemas do dia-a-dia, e uma refeição quente”, recorda.

A FRAPAL exige iniciativa do Ministério de Educação para existir “uma escola melhor e de qualidade”, tal como “professores melhores, mais motivados e melhor educação”.

“É totalmente inaceitável que continuemos todos os anos com escolas com falta de professores períodos ou semestres inteiros”, refere.

A federação exige ainda um acordo imediato entre o Ministério da Educação e o sindicato de professores, para que “seja garantido um calendário da greve com data e hora marcada, para que os pais e alunos se possam organizar para que o impacto nas suas vidas seja mais controlado”.

“As greves consecutivas estão a colocar em causa os postos de trabalho dos encarregados de educação, obrigando os encarregados a serem muito criativos para arranjar soluções para não faltar ao trabalho e garantir que os seus educandos ficam em segurança durante o dia”, explica.

A FRAPAL diz entender e apoiar a luta dos professores, mas considera não conseguir “aceitar indefinidamente ser as vítimas colaterais desta luta”.

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