BdP não deu tempo. Governo não adiantou dinheiro. E o BES acabou

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Vítor Bento foi ao Parlamento dar explicações aos deputados da comissão parlamentar de inquérito

Até hoje, havia essencialmente duas versões sobre o fim do BES. Havia a versão de Maria Luís Albuquerque – segundo a qual, o Governo nada teve a ver com a resolução do BES, decisão que lhe teria sido “comunicada” pelo governador do Banco de Portugal (BdP) na tarde de 1 de agosto. E havia a versão de Carlos Costa – segundo a qual a sua decisão de criar o Novo Banco e o “BES mau” não foi bem uma decisão, mas uma inevitabilidade, por ausência de alternativas. Esta terça-feira, ficou a conhecer-se a versão de Vítor Bento, o homem que presidia o BES à altura dos acontecimentos, e ficou depois a liderar o Novo Banco – o terceiro vértice no triângulo da resolução. A sua versão não coincide bem com as duas anteriores. Não é que as desminta. Mas atribui à ministra das Finanças e ao governador do Banco de Portugal mais responsabilidades nos acontecimentos do que aquilo que um e outro assumiram até agora. Como diria Bento a dado passo da audição, “é tudo verdade, mas não é tudo completamente verdade”.

RE

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