O Presidente da República disse ontem não ficar surpreendido nem chocado que Timor-Leste, através do Fundo do Petróleo, possa fazer aplicações em Portugal, recusando, contudo, a ideia que o país esteja de “mão estendida”.
Questionado sobre as declarações do Presidente timorense, José Ramos-Horta de que Timor–Leste poderá vir a comprar, em breve, títulos de dívida pública portuguesa, o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, disse que a perspetiva não o “choca”.
“Segundo o presidente Ramos-Horta me explicou várias vezes, existe o Fundo do Petróleo onde estão reservas para o futuro de Timor relativamente às concessões que foram feitas e estão a ser feitas muitas aplicações por parte desse Fundo, penso que muitas nos Estados Unidos”, recordou.